Desabafos 2022/23 - III
Portugal vive mais uma crise política com, primeiro, a
demissão do primeiro-ministro e consequente queda do executivo que lidera, e,
depois, com a anunciada dissolução da presente Assembleia da República pelo
presidente da República.
Até aqui nada de extraordinário, as Instituições do Regime
funcionaram.
Agora, sem se quere fazer futurologia, o futuro dirá que
como sempre nesta Terceira República, o vencedor, com maioria relativa ou
absoluta, então se verá, é o PSD ou o PS. As tais duas faces de uma mesma
‘moeda’ que é chamado centrão em Portugal, seja de interesses, seja de outro
tipo.
Em perto de meio século sucedem-se os primeiros-ministros do
PS e do PSD, os dois grandes partidos deste Regime, para o bem e para o mal.
Dir-se-á mais para o mal do que para o bem, dado o estado em que está o País,
que tanto precisa de reformas nos principais sectores do Estado e da Sociedade
e que nem o PSD nem o PS alguma vez tiveram a coragem política de as fazer.
E assim vai ser no futuro pós 10 de Março de 2024!
E se, como os grupos de interesses querem, o PSD, o CDS e a
IL se coligarem, pior não poderá acontecer para Portugal e aos Portugueses.
O PSD dar-lhes-á aquele «abraço de urso» que o CDS tão bem
conhece e que levou à sua quase extinção.
Cada Partido por si, e no dia seguinte às eleições, então
que haja conversas, sérias, para a formação de um Governo, pressupondo que os
partidos à direita do PS tenham condições para o formar. O que não é certo sem
o apoio do Chega. Mas isso é outra história!
13 de Novembro de 2023
Rádio Portalegre
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