Duarte Branquinho
O seu anterior livro, «Ideias a Contracorrente», de 2016, já
deixava antever que o Duarte iria continuar a trazer textos que marcaram, e
marcam, um tempo de grande labor intelectual.
A memória, o respeito e a gratidão são Valores que, nesta
finisterra de uma Europa decadente, há muito deixaram de ser cultivados. E é
justamente por tal, que ler o livro de Duarte Branquinho, além de urgente é importante
para lembrar o cânone de uma Direita órfã de líderes e de figuras tutelares no
campo da Literatura, do Ensaio, da Filosofia, da História, da Política.
Heraclito, Tucídides, Marco Aurélio, Shakespeare, Boccaccio,
Nietzsche, junto com, Alain de Benoist, Carl Schmitt, Jaime Nogueira Pinto,
António Marque Bessa, Joaquim Veríssimo Serrão. Também Jorge Luís Borges, L-F
Céline, Bonnard, Rodrigo Emílio, José Campos e Sousa. Os Amigos. E sempre Ernst
Jünger, Guillaume Faye.
O Duarte tem uma grande cultura, que se traduz numa escrita
erudita mas ao mesmo tempo cativante, que conduz o Leitor para autores e
fazedores de História, que são também mestres deste escriba.
A cumplicidade ideológica não impede de se afirmar a
importância que é ler «Livros Lidos Amigos Idos». Muito se fica a conhecer do
percurso cívico e intelectual do Autor, mas também dá bibliografia sobre os
autores que estuda.
No tempo presente é cada vez mais difícil encontrar obras
desta valia. Vive-se um tempo de ‘fim-de-época’, onde a mediocridade é lei. Por
tudo, «Livros Lidos Amigos Idos» é uma ‘pedrada no charco’ na indiferença reinante
face a Valores como a Cultura, a Cidadania e a Amizade.
Mário Casa Nova
Martins
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