Desabafos 2018/2019 - V
No final de Outubro passado, a concelhia do CDS de
Portalegre, liderada por Nuno Moniz, emitiu um comunicado sobre o primeiro ano
de mandato da actual presidência e vereação da Câmara Municipal de Portalegre.
Jornalisticamente foi tratado e apresentado no semanário
Alto Alentejo, e aqui na Rádio Portalegre, e difundido na íntegra nas redes
sociais.
Considera o CDS do concelho de Portalegre que foi “um ano
perdido” aquele que o concelho viveu, fruto da imobilidade autárquica que
flagela o viver das gentes.
Taxas e mais taxas no seu valor máximo, incapacidade de
atrair investimento, público ou privado. Protagonismos, egos, mediocridade,
assombram o antigo colégio dos jesuítas.
O concelho de Portalegre definha em gentes e em ideias. Não
há renovação de gerações, a idade média dos portalegrenses é cada vez mais
alta. Tirando a crítica sórdida, nada de construtivo é apresentado como solução
para os problemas do concelho.
A cidade perdeu vivências. Se tem vida cultural, desportiva
e cívica, ela não é da responsabilidade da autarquia, são privados que a
promovem, sem apoios institucionais. O quase-nada que a autarquia faz nestas
áreas, é de uma pequenez a todos os níveis.
Há um slogan que diz, “Portalegre merece mais!”. Curiosamente,
a primeira vez que tal apareceu escrito foi na capa do primeiro número da
«Plátano – Revista de Arte e Crítica de Portalegre», justificação então depois
desenvolvida no seu editorial. A partir de então é ciclicamente glosado.
Mas, será que Portalegre e concelho, “merecem mais”? O
soberano eleitor portalegrense em 1 de Outubro de 2017 expressou a sua opinião
nas urnas. Agora é, como diz o povo, um republicaníssimo, “gramar e não
refilar”!
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