\ A VOZ PORTALEGRENSE: Desabafos 2018/2019 - V

sexta-feira, novembro 09, 2018

Desabafos 2018/2019 - V

No final de Outubro passado, a concelhia do CDS de Portalegre, liderada por Nuno Moniz, emitiu um comunicado sobre o primeiro ano de mandato da actual presidência e vereação da Câmara Municipal de Portalegre.
Jornalisticamente foi tratado e apresentado no semanário Alto Alentejo, e aqui na Rádio Portalegre, e difundido na íntegra nas redes sociais.
Considera o CDS do concelho de Portalegre que foi “um ano perdido” aquele que o concelho viveu, fruto da imobilidade autárquica que flagela o viver das gentes.
Taxas e mais taxas no seu valor máximo, incapacidade de atrair investimento, público ou privado. Protagonismos, egos, mediocridade, assombram o antigo colégio dos jesuítas.
O concelho de Portalegre definha em gentes e em ideias. Não há renovação de gerações, a idade média dos portalegrenses é cada vez mais alta. Tirando a crítica sórdida, nada de construtivo é apresentado como solução para os problemas do concelho.
A cidade perdeu vivências. Se tem vida cultural, desportiva e cívica, ela não é da responsabilidade da autarquia, são privados que a promovem, sem apoios institucionais. O quase-nada que a autarquia faz nestas áreas, é de uma pequenez a todos os níveis.
Há um slogan que diz, “Portalegre merece mais!”. Curiosamente, a primeira vez que tal apareceu escrito foi na capa do primeiro número da «Plátano – Revista de Arte e Crítica de Portalegre», justificação então depois desenvolvida no seu editorial. A partir de então é ciclicamente glosado.
Mas, será que Portalegre e concelho, “merecem mais”? O soberano eleitor portalegrense em 1 de Outubro de 2017 expressou a sua opinião nas urnas. Agora é, como diz o povo, um republicaníssimo, “gramar e não refilar”!