Desabafos 2017/2018 - XI
Ser-se Cristão hoje na Europa é
um acto de coragem. Esta Europa há muito que foi tomada por um materialismo que
corrói os pilares da sociedade e da cultura europeia.
Os fundamentos da cultura
europeia eram a Tradição grega, romana e cristã, alicerçada em Valores como a
Família e a Vida, ligados à noção de Nação.
O materialismo tudo corrompeu. A
Família foi desrespeitada, e mais grave ainda criaram-se diferentes conceitos
de Família que são antinaturais. A Vida, seja o nascimento, seja a morte,
deixou de ser respeitada, aborto e eutanásia tornaram-se crimes impunes. Só a
Nação, contra ventos e marés, perdura, mas timidamente.
Aqueles pilares da sociedade,
como o Estado e a Religião, que tinham que ser fortes, fazer frente aos ataques
dos seus inimigos, estão minados.
A União Europeia, cujo cérebro é
Bruxelas, é cada mais antieuropeia. Roma, que era a capital da Cristandade,
cada vez mais se assemelha a uma ONG, uma Organização Não Governamental
mundialista e materialista.
A UE quer o fim da Nação, em nome
da Economia, e o papado jesuítico quer transformar a Igreja Católica numa seita
de cariz marxista, elegendo como doutrina a sul-americana teologia da
libertação.
Por tudo isto, se ser-se europeu
na Europa de hoje começa a ser crime, ou em vias de criminalização, ser-se
Cristão hoje na Europa é ser-se votado ao ostracismo, ou pior, ser-se um
criminoso de delito comum.
Se na União Europeia a Nação
ainda é a Esperança, o dique contra a intempérie, no Vaticano os fumos de
Satanás reinam, o antipapa é o senhor dos infernos.
Rádio Portalegre, 26 de Fevereiro
de 2018
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