«Eu e os Políticos»
Como a memória é curta. E, como principalmente, quem não lê a
obra é quem mais a critica!
O semanário «O Independente» fez história porque radicalizou
as relações entre os cidadãos e os políticos. Mais do de dessacralizar os
políticos, ele tornou-os no pior género do género humano. E tinha e tem a sua
razão.
Este intróito serve para dizer que o livro de José António Saraiva
«Eu e os Políticos», é ‘generoso’, quando comparado com o «O Independente» do
tempo de Miguel Esteves Cardoso e Paulo Sacadura Cabral Portas.
Os ‘crimes’ de JAS resumem-se a Paulo Portas, tudo devido à
força que o lóbi tem, principalmente na comunicação social!
Quem conhecer muitos dos livros memorialistas de gentes
influentes na Primeira República, factos como os relatados por Saraiva, estão
lá. “Pequena” ou “grande” história, o certo é que são documentos fundamentais
para o estudo e compreensão da época em análise. E é, justamente, isso que é o livro de José António Saraiva.
«Eu e os Políticos»,, mais do que merecer ser lido, deve ser
interpretado! Nele, mostra como se faz política em Portugal naquela época em
estudo. Agora, os fait-divers que tem
são mais-valias, e que disso não haja dúvida.
Em dois serões consecutivos, lemos a obra. Cuja leitura
aconselhamos.
Mário Casa Nova Martins
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