Desabafos, 2015/2016 - I
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Portalegre Capital do
«Migrante»
Vivem-se tempos
esquisitos. Quando se defende a paridade entre os animais ditos irracionais e
os animais ditos racionais, o aborto é livre e aos costumes nada se diz, que
Sociedade é esta em que se vive?
Valores como Pátria,
Religião e Família são anacronismos. Hoje falar em Nação ou em Pátria,
conceitos distintos, é ser-se excomungado pelos ditos bem-pensantes do
politicamente correcto. Numa Europa que renega a sua Matriz Cristã, que defende
o Ateísmo, ganha espaço, cresce o Islamismo. E são os não-europeus que hoje
falam e defendem a Instituição Família, mas uma Família Muçulmana, na qual a
Mulher não tem os mesmos direitos que o Homem, ou pura e simplesmente não tem
direitos.
No tempo em que a
Europa recebe milhares de emigrantes vindos de outros continentes, com outros
hábitos, costumes e religião, e cria quotas para a sua distribuição pelos
diferentes países e respectivas cidades europeias, no caso português,
Portalegre pode tornar-se na “Capital do «Migrante»”, utilizando uma
terminologia dentro do modismo do politicamente correcto.
Casas devolutas não
faltam, como é exemplo o Seminário Maior, o ex-Colégio Diocesano de Santo
António, ou o ex-Colégio do Sagrado Coração de Maria. E como o papa jesuíta
quer que os católicos acolham os ditos «migrantes», que melhor local poderá ser
encontrado em Portugal?
Há muito que as
gentes de Portalegre tudo consentem, como se prova pela aceitação passiva da
perda da sua indústria, do seu comércio e de serviços, facto que paulatinamente
vem acontecendo nas últimas quatro décadas. E agora passivos estão, face aos
aumentos para os valores máximos permitidos de impostos autárquicos.
Desta forma, para que
os ditos «migrantes» se sintam em Portalegre como em sua própria terra, os
Portalegrenses não se importarão, até apoiarão o derrube da denominada «Cruz da
Penha», que abençoa a cidade, mas que é um símbolo cristão que ofende a crença
e as consciências dos muçulmanos «migrantes» que esta hospitaleira terra tem
que acolher! Que assim seja.
Mário Casa Nova
Martins
12 de outubro de 2015, Rádio Portalegre
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