Desabafos
«Era uma vez», ou então, «há muito, muito tempo», são formas
de se iniciar uma história, daquelas histórias de reis e rainhas, príncipes e
princesas, mas também de fadas e de bruxas, anões e gigantes, e de gentes.
Contudo, quando se contam histórias de gentes, nem sempre o
final, ou quase nunca, é ‘cor-de-rosa’.
Se se contar uma história começada por «há muito tempo», e
nela se recordar que numa escola que se achava superior fora inserida nos
currículos, a propósito e a despropósito, uma cadeira de Francês porque havia
que colocar uma pessoa, familiar de gente importante, preterindo outras áreas,
as quais, essas sim, se adequavam aos currículos dos cursos, dir-se-á que ‘essa
é velha’. Até porque já tudo passou à reforma!
Mas se se contar outra história recente, começada por «era
uma vez» uma pessoa que trabalhava numa escola que se denominava superior, e
que certo dia viu ser feito um concurso ‘por conta e medida’ para a afastar do
lugar que ocupava, a curiosidade de se saber o que aconteceu em seguida é aguçada.
Pois bem, a dita pessoa teve que sair da dita escola que se
denominava superior. Mas ainda antes de se saber o resultado do tal concurso
feito ‘por conta e medida’, já a outra pessoa para a qual fora feito o dito
concurso ‘por conta e medida’ ocupava o gabinete que lhe iria ser destinado.
Coisa e loisas, sem dúvida curiosas e, quiçá, pertinentes!
Quando Portugal e os Portugueses atravessam uma crise
económica, financeira e social de que não há memória, boys e girls do nefasto
Centrão, PSD e PS, banqueteiam-se!
Sadio é que não se pode dizer que é o ar que circula em
Portalegre!
Mário
Casa Nova Martins
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