Luís Filipe Meira
A cantora Lhasa de Sela faleceu em sua casa em Montreal, Canadá, faltavam poucos minutos para a meia-noite de 31 de Dezembro.
Lhasa sucumbiu a um cancro da mama, depois de ter passado uma longa agonia de 21 meses. À custa de uma força de vontade impressionante, conseguiu terminar um último disco e fazer alguns espectáculos, em Montreal, em Paris e os dois últimos na Islândia, em Maio passado. Por fazer fica um álbum com canções de Victor Jara e Violeta Parra, e uma tournée marcada para o último Outono.
Lhasa de Sela nasceu em 27 de Setembro de 1972 em Big Indian, estado de Nova Iorque, e cresceu numa auto-caravana em constantes viagens com os pais e irmãs através do México e Estados Unidos. A sua ascendência era, de um lado mexicana, e de outro americano-judeu-libanesa.
Cresceu sem convenções e em constante descoberta, pois a família improvisava espectáculos musicais para ir ganhando a vida.
Tem três álbuns de razoável sucesso, mas o seu verdadeiro habitat era o palco, onde dava largas a uma impressionante voz. Sensual, apaixonada, indomável, perturbadora ou hipnótica, são adjectivos já utilizados para caracterizar uma voz que marca quem a ouve.
Não sou propriamente um conhecedor da obra de Lhasa, que, se bem me lembro, me foi apresentada pelo Gonçalo Pacheco, ainda nos tempos da Rádio São Mamede. De Lhasa tenho apenas o excelente The Living Road, ma s de qualquer forma não tenho dúvidas em afirmar que a música ficou mais pobre.
Espero que possamos extrair desta infelicidade algo positivo, e que os divulgadores aproveitem este triste acontecimento para dar a conhecer a obra de Lhasa de Sela. Essa será a melhor homenagem que lhe podemos fazer.
Lhasa de Sela morreu aos 37 anos, e cantava para o mundo as agruras da vida humana. Foi sepultada em Montreal dois dias depois da sua morte.
Como curiosidade, fica o facto de a neve ter caído durante mais de 40 horas.
Lhasa sucumbiu a um cancro da mama, depois de ter passado uma longa agonia de 21 meses. À custa de uma força de vontade impressionante, conseguiu terminar um último disco e fazer alguns espectáculos, em Montreal, em Paris e os dois últimos na Islândia, em Maio passado. Por fazer fica um álbum com canções de Victor Jara e Violeta Parra, e uma tournée marcada para o último Outono.
Lhasa de Sela nasceu em 27 de Setembro de 1972 em Big Indian, estado de Nova Iorque, e cresceu numa auto-caravana em constantes viagens com os pais e irmãs através do México e Estados Unidos. A sua ascendência era, de um lado mexicana, e de outro americano-judeu-libanesa.
Cresceu sem convenções e em constante descoberta, pois a família improvisava espectáculos musicais para ir ganhando a vida.
Tem três álbuns de razoável sucesso, mas o seu verdadeiro habitat era o palco, onde dava largas a uma impressionante voz. Sensual, apaixonada, indomável, perturbadora ou hipnótica, são adjectivos já utilizados para caracterizar uma voz que marca quem a ouve.
Não sou propriamente um conhecedor da obra de Lhasa, que, se bem me lembro, me foi apresentada pelo Gonçalo Pacheco, ainda nos tempos da Rádio São Mamede. De Lhasa tenho apenas o excelente The Living Road, ma s de qualquer forma não tenho dúvidas em afirmar que a música ficou mais pobre.
Espero que possamos extrair desta infelicidade algo positivo, e que os divulgadores aproveitem este triste acontecimento para dar a conhecer a obra de Lhasa de Sela. Essa será a melhor homenagem que lhe podemos fazer.
Lhasa de Sela morreu aos 37 anos, e cantava para o mundo as agruras da vida humana. Foi sepultada em Montreal dois dias depois da sua morte.
Como curiosidade, fica o facto de a neve ter caído durante mais de 40 horas.
Luís Filipe Meira
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Discografia
1998 - La Llorona (Audiogram/Atlantic)
2003 - The Living Road (Audiogram/Nettwerk)
2009 - Lhasa
Videos
1997 - El Desierto
2005 - Con toda palabra
Discografia
1998 - La Llorona (Audiogram/Atlantic)
2003 - The Living Road (Audiogram/Nettwerk)
2009 - Lhasa
Videos
1997 - El Desierto
2005 - Con toda palabra
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Lhasa De Sela - LA CELESTINA (live)
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