Crónica de Nenhures
in, Alto Alentejo, 30 de Dezembro de 2009, p. 6
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A magia da governabilidade
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A magia da governabilidade
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A Câmara Municipal de Portalegre vive um facto político que resultou das últimas eleições autárquicas, que é ‘viver em minoria’. Se para uns tal é um ‘suplício’, para o presidente da edilidade, o grande derrotado em 11 de Outubro de 2009 quando dos seis vereadores que tinha passa a três!!!, este facto não lhe causa qualquer incómodo.
Segundo palavras do edil, a relação entre os vereadores da Oposição é «normalíssima e colaborante», vindo a acrescentar ao Jornalista do semanário Alto Alentejo que aquela «está longe de ser intratável». E não será despiciendo saudar a utilização da palavra “intratável”, que no contexto em que é utilizada mostra o grau de vivência democrática do presidente da CMP. Portalegre é ‘assim’!
O verdadeiro artista
É evidente que o relacionamento institucional entre os diferentes partidos políticos que compõem a Câmara Municipal, a Assembleia Municipal e as dez Assembleias de Freguesia do concelho de Portalegre, até à data, e que se saiba, não apresenta comportamentos desviantes ou fracturantes.
Em princípio, todos os autarcas do concelho de Portalegre perseguem o Bem Comum dos seus fregueses ou munícipes. Mesmo quando através do cobarde anonimato se ataca colegas de lista partidária, sendo casos destes, que os há, ‘outra história’…
Mas, é de louvar a disponibilidade que o presidente da CMP mostra em tornar público este ‘estado de graça’ entre a minoria que lidera e a maioria que o combate, no sentido nobre da palavra.
Tiro no pé
Com este conjunto de afirmações do presidente da CMP, cai por terra a Teoria da Ingovernabilidade, apresentada e defendida em conferência de imprensa na sede do PSD pela facção da concelhia social-democrata de Portalegre que apoia a minoria PSD na CMP.
Esta facção, na dita conferência de imprensa, ameaçava com um cenário de eleições intercalares na autarquia portalegrense, porque o comportamento político da Oposição, como era afirmado, levava o Município a uma situação de ingovernabilidade.
Agora esta ‘cabala’ é pura e simplesmente desmontada pelo presidente da CMP. Ele que tudo fará, porque necessita ‘como de pão para a boca’ de permanecer até ao final do mandato na CMP, por razões que a própria razão conhece, mas que, pelos vistos, só os ‘ideólogos’ da ‘cabala’ desconhecem.
Assim sendo, perante a crua realidade resta aos ‘mentores’ de tal facto político, o da ingovernabilidade na CMP, assumir os ‘custos políticos’ deste erro crasso, politicamente falando. Fá-lo-ão?
Segundo palavras do edil, a relação entre os vereadores da Oposição é «normalíssima e colaborante», vindo a acrescentar ao Jornalista do semanário Alto Alentejo que aquela «está longe de ser intratável». E não será despiciendo saudar a utilização da palavra “intratável”, que no contexto em que é utilizada mostra o grau de vivência democrática do presidente da CMP. Portalegre é ‘assim’!
O verdadeiro artista
É evidente que o relacionamento institucional entre os diferentes partidos políticos que compõem a Câmara Municipal, a Assembleia Municipal e as dez Assembleias de Freguesia do concelho de Portalegre, até à data, e que se saiba, não apresenta comportamentos desviantes ou fracturantes.
Em princípio, todos os autarcas do concelho de Portalegre perseguem o Bem Comum dos seus fregueses ou munícipes. Mesmo quando através do cobarde anonimato se ataca colegas de lista partidária, sendo casos destes, que os há, ‘outra história’…
Mas, é de louvar a disponibilidade que o presidente da CMP mostra em tornar público este ‘estado de graça’ entre a minoria que lidera e a maioria que o combate, no sentido nobre da palavra.
Tiro no pé
Com este conjunto de afirmações do presidente da CMP, cai por terra a Teoria da Ingovernabilidade, apresentada e defendida em conferência de imprensa na sede do PSD pela facção da concelhia social-democrata de Portalegre que apoia a minoria PSD na CMP.
Esta facção, na dita conferência de imprensa, ameaçava com um cenário de eleições intercalares na autarquia portalegrense, porque o comportamento político da Oposição, como era afirmado, levava o Município a uma situação de ingovernabilidade.
Agora esta ‘cabala’ é pura e simplesmente desmontada pelo presidente da CMP. Ele que tudo fará, porque necessita ‘como de pão para a boca’ de permanecer até ao final do mandato na CMP, por razões que a própria razão conhece, mas que, pelos vistos, só os ‘ideólogos’ da ‘cabala’ desconhecem.
Assim sendo, perante a crua realidade resta aos ‘mentores’ de tal facto político, o da ingovernabilidade na CMP, assumir os ‘custos políticos’ deste erro crasso, politicamente falando. Fá-lo-ão?
Mário Casa Nova Martins
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