Livro "Portugal e o Futuro"
Pode um livro mudar o curso da História?
A resposta a esta questão parece ser afirmativa, tendo em conta o que a versão oficial da História da Revolução dos Cravos, em 25 de Abril de 1974, e o livro sobre o qual passam hoje precisamente trinta e cinco anos que foi posto à venda, o «Portugal e o Futuro» de António Sebastião Ribeiro de Spínola.
Todavia, pomos em dúvida que «Portugal e o Futuro» fosse decisivo para a revolução abrilina de 1974. O descontentamento, por razões corporativas, que grassava nas Forças Armadas, de uma maneira ou outra, conduziria inexoravelmente à queda de Caetano e Thomaz.
«Portugal e o Futuro» serviu a corporação, no sentido de lhe outorgar uma “legitimação” teórica-política. Não mais. As teses que defende, há muito que eram conhecidas, tendo, inclusive, sido em tempos defendidas por Marcello Caetano.
Hoje também se sabe que a DGS e Caetano sabiam em pormenor o que se passava nas denominadas reuniões dos capitães, tal como as cumplicidades de Costa Gomes, Kaúlza e Spínola. Tudo não passava de um “segredo de polichinelo”…
As teses do livro não puderam ser aplicadas. Aliás, nunca poderiam ser, quer antes de 25 de Abril de 1974, nem depois. O tempo dos Federalismos há muito que passara.
A resposta a esta questão parece ser afirmativa, tendo em conta o que a versão oficial da História da Revolução dos Cravos, em 25 de Abril de 1974, e o livro sobre o qual passam hoje precisamente trinta e cinco anos que foi posto à venda, o «Portugal e o Futuro» de António Sebastião Ribeiro de Spínola.
Todavia, pomos em dúvida que «Portugal e o Futuro» fosse decisivo para a revolução abrilina de 1974. O descontentamento, por razões corporativas, que grassava nas Forças Armadas, de uma maneira ou outra, conduziria inexoravelmente à queda de Caetano e Thomaz.
«Portugal e o Futuro» serviu a corporação, no sentido de lhe outorgar uma “legitimação” teórica-política. Não mais. As teses que defende, há muito que eram conhecidas, tendo, inclusive, sido em tempos defendidas por Marcello Caetano.
Hoje também se sabe que a DGS e Caetano sabiam em pormenor o que se passava nas denominadas reuniões dos capitães, tal como as cumplicidades de Costa Gomes, Kaúlza e Spínola. Tudo não passava de um “segredo de polichinelo”…
As teses do livro não puderam ser aplicadas. Aliás, nunca poderiam ser, quer antes de 25 de Abril de 1974, nem depois. O tempo dos Federalismos há muito que passara.
Mário
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