Crónica de Nenhures
Chegou para ficar. E se não se fala dela há mais tempo, é porque a estratégia dos socialistas resultou em pleno, ao conseguirem adiar o inadiável para depois das eleições legislativas, que ganharam.
Sabia-se que a crise económica chegara a Espanha, e que Portugal, já em crise há vários anos, iria por arrastamento “solidarizar-se” com ela. Pois é, “de Espanha nem bom vento nem bom casamento”, lá diz o ditado popular!
Mas a verdade é que a Espanha não é uma Nação, mas sim um conjunto de Nações. E tal facto permite-lhe que em termos económicos haja sempre uma Nação que está numa situação que serva de “locomotiva” para o processo de revitalização da economia como um todo.
O mesmo já não se passa com Portugal. Ficará para a História que a grande oportunidade perdida das últimas três décadas em Portugal foi o falhanço do Norte de Portugal liderado pela Região do Grande Porto em termos económicos, face aos apoios recebidos da Europa Comunitária. O contrário é o sucesso da Região de Lisboa e Vale do Tejo.
As lideranças da Região do Porto, em que em muitos dos piores aspectos se “visualizam” em gente como Manuel Serrão, Pedro Abrunhosa ou Jorge Nuno Pinto da Costa, Fernando Gomes, Narciso Miranda ou Valentim Loureiro, não conseguiram criar ou gerar um pólo de desenvolvimento como o que aconteceu na Catalunha, País Basco e está a acontecer na Galiza pós Fraga Iribarne, um “empecilho neo-franquista”, vulgo “excrescência castelhana” na Nação Galega.
O Norte de Portugal nunca deixou a visão provinciana, segundo a qual os insucessos tiveram, têm e terão a ver com o Terreiro do Paço. Se algo corre mal, a culpa é do Governo de Lisboa. Assim não há futuro. Hoje Vigo é a capital da Região entre o Golfo da Biscaia e o norte do Rio Douro.
É com a cada vez maior importância económica da Galiza em Portugal que os portugueses devem contar para uma futura retoma económica.
Fortalecer os laços políticos, económicos, culturais e sociais com a Galiza, é fundamental para Portugal, a par do estreitamento de relações com a Catalunha e o País Basco, outros dois motores da economia da Ibéria.
Sabia-se que a crise económica chegara a Espanha, e que Portugal, já em crise há vários anos, iria por arrastamento “solidarizar-se” com ela. Pois é, “de Espanha nem bom vento nem bom casamento”, lá diz o ditado popular!
Mas a verdade é que a Espanha não é uma Nação, mas sim um conjunto de Nações. E tal facto permite-lhe que em termos económicos haja sempre uma Nação que está numa situação que serva de “locomotiva” para o processo de revitalização da economia como um todo.
O mesmo já não se passa com Portugal. Ficará para a História que a grande oportunidade perdida das últimas três décadas em Portugal foi o falhanço do Norte de Portugal liderado pela Região do Grande Porto em termos económicos, face aos apoios recebidos da Europa Comunitária. O contrário é o sucesso da Região de Lisboa e Vale do Tejo.
As lideranças da Região do Porto, em que em muitos dos piores aspectos se “visualizam” em gente como Manuel Serrão, Pedro Abrunhosa ou Jorge Nuno Pinto da Costa, Fernando Gomes, Narciso Miranda ou Valentim Loureiro, não conseguiram criar ou gerar um pólo de desenvolvimento como o que aconteceu na Catalunha, País Basco e está a acontecer na Galiza pós Fraga Iribarne, um “empecilho neo-franquista”, vulgo “excrescência castelhana” na Nação Galega.
O Norte de Portugal nunca deixou a visão provinciana, segundo a qual os insucessos tiveram, têm e terão a ver com o Terreiro do Paço. Se algo corre mal, a culpa é do Governo de Lisboa. Assim não há futuro. Hoje Vigo é a capital da Região entre o Golfo da Biscaia e o norte do Rio Douro.
É com a cada vez maior importância económica da Galiza em Portugal que os portugueses devem contar para uma futura retoma económica.
Fortalecer os laços políticos, económicos, culturais e sociais com a Galiza, é fundamental para Portugal, a par do estreitamento de relações com a Catalunha e o País Basco, outros dois motores da economia da Ibéria.
MM
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home