Minudências
No rescaldo das eleições da Madeira, há a referir que Alberto João Jardim não conseguiu obter o seu melhor resultado. Tal facto não deixa de ser importante, dado nunca se terem reunido, nem jamais se voltarão a repetir, condições tão favoráveis. Ao contrário do que possa parecer, começou o declínio eleitoral do PSD madeirense e de Alberto João Jardim.
A grande derrotada nesta disputa é a Esquerda. Primeiro BE e PCP mantiveram os deputados que tinham; segundo o PS viu a sua mensagem política não colher respeitabilidade e consequentemente votos, vindo a obter exactamente metade dos mandatos que “ambicionava”; terceiro, o MPT é uma “ficção”, que apenas aparece como um ajuste de contas interno socialista, o que vai ainda mais baralhar o PS na Madeira.
À Direita, o “duelo” entre CDS-PP e PND foi ganho pelo primeiro, pese embora o facto do segundo ter eleito um deputado.
Para o CDS-PP e para Paulo Portas estas eleições comportavam um risco político enorme. Como iria “julgar” o Partido o seu eleitorado tradicional depois do processo das eleições directas por um lado, e o aparecimento de um “concorrente” por outro, o PND com uma campanha forte e com um cabeça de lista com peso mais social que político na região, era uma importante questão. Para não falar no “voto útil” da Direita em Alberto João Jardim.
O CDS-PP mantém os dois deputados, o que faz com que o próximo Congresso, de “aclamação” de Portas…, seja no mínimo pacífico.
O PND elegeu um deputado, mas mais pelo apelido do candidato do que pela implantação na região. E talvez para os seus principais dirigentes nacionais, a “vitória” tenha sido o CDS-PP ter passado de terceira força política para quarta…
A grande derrotada nesta disputa é a Esquerda. Primeiro BE e PCP mantiveram os deputados que tinham; segundo o PS viu a sua mensagem política não colher respeitabilidade e consequentemente votos, vindo a obter exactamente metade dos mandatos que “ambicionava”; terceiro, o MPT é uma “ficção”, que apenas aparece como um ajuste de contas interno socialista, o que vai ainda mais baralhar o PS na Madeira.
À Direita, o “duelo” entre CDS-PP e PND foi ganho pelo primeiro, pese embora o facto do segundo ter eleito um deputado.
Para o CDS-PP e para Paulo Portas estas eleições comportavam um risco político enorme. Como iria “julgar” o Partido o seu eleitorado tradicional depois do processo das eleições directas por um lado, e o aparecimento de um “concorrente” por outro, o PND com uma campanha forte e com um cabeça de lista com peso mais social que político na região, era uma importante questão. Para não falar no “voto útil” da Direita em Alberto João Jardim.
O CDS-PP mantém os dois deputados, o que faz com que o próximo Congresso, de “aclamação” de Portas…, seja no mínimo pacífico.
O PND elegeu um deputado, mas mais pelo apelido do candidato do que pela implantação na região. E talvez para os seus principais dirigentes nacionais, a “vitória” tenha sido o CDS-PP ter passado de terceira força política para quarta…
MM
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home