Crónica de Nenhures
Eram 23 horas e 30 minutos de ontem, sábado 21 de Abril, quando foram conhecidos os resultados. Paulo Portas 74,6%, Ribeiro e Castro 24,9 %. Uma vitória expressiva mesmo se só tenham votado 22% dos militantes do CDS/PP.
É bem verdade que a vingança se serve a frio. Passados tantos anos, José Ribeiro e Castro colheu o que semeou. E quem pense que assim não é, pensa mal!
A oposição extrema que fez a Adriano Moreira, bem superior à que sofreu de Paulo Portas, porque Ribeiro e Castro não só saiu do CDS como apoiou publicamente o então PSD liderado por Aníbal Cavaco Silva contra o CDS de Adriano.
Em toda a linha Paulo Sacadura Cabral Portas ganhou. É uma vitória sem a menor contestação. Mas é uma vitória de Pirro.
Diga-se que foi doloroso ouvir o perdedor Ribeiro e Castro no discurso em que assume a derrota, em plena sede do CDS-PP. Ressabiado, agressivo, só a meio da leitura do texto se vislumbrou alguma contenção verbal. Decididamente é um “homem fora do tempo”.
E os apoiantes, o tal “velho” CDS, mais não terão que se resignar. Se quisessem ter tido alguma hipótese de vitória, há muito teriam que ter vindo à Praça Pública defender o candidato. Se não mesmo terem escolhido um candidato com perfil de ganhador, nunca um cuja maneira de ser é ela própria o símbolo da vil derrota.
Mas Paulo Portas, qual bíblico Messias, não passa de uma vichyssoise com prazo de validade duvidosa.
Levará tempo a unir o que desuniu. Mas tinha razão em “provocar” esta crise, o Partido estava num impasse político, doutrinário e de credibilidade eleitoral. Pelo menos há clarificação interna. Agora que regressou à liderança, terá que cumprir o que prometeu. Esperar para ver, é o mais avisado.
Por fim uma palavra sobre Maria José Nogueira Pinto. Lamenta-se que tenha saído do CDS-PP. Compreende-se, foi insultada, foi agredida fisicamente. Mas teve sempre a maior das dignidades!
É bem verdade que a vingança se serve a frio. Passados tantos anos, José Ribeiro e Castro colheu o que semeou. E quem pense que assim não é, pensa mal!
A oposição extrema que fez a Adriano Moreira, bem superior à que sofreu de Paulo Portas, porque Ribeiro e Castro não só saiu do CDS como apoiou publicamente o então PSD liderado por Aníbal Cavaco Silva contra o CDS de Adriano.
Em toda a linha Paulo Sacadura Cabral Portas ganhou. É uma vitória sem a menor contestação. Mas é uma vitória de Pirro.
Diga-se que foi doloroso ouvir o perdedor Ribeiro e Castro no discurso em que assume a derrota, em plena sede do CDS-PP. Ressabiado, agressivo, só a meio da leitura do texto se vislumbrou alguma contenção verbal. Decididamente é um “homem fora do tempo”.
E os apoiantes, o tal “velho” CDS, mais não terão que se resignar. Se quisessem ter tido alguma hipótese de vitória, há muito teriam que ter vindo à Praça Pública defender o candidato. Se não mesmo terem escolhido um candidato com perfil de ganhador, nunca um cuja maneira de ser é ela própria o símbolo da vil derrota.
Mas Paulo Portas, qual bíblico Messias, não passa de uma vichyssoise com prazo de validade duvidosa.
Levará tempo a unir o que desuniu. Mas tinha razão em “provocar” esta crise, o Partido estava num impasse político, doutrinário e de credibilidade eleitoral. Pelo menos há clarificação interna. Agora que regressou à liderança, terá que cumprir o que prometeu. Esperar para ver, é o mais avisado.
Por fim uma palavra sobre Maria José Nogueira Pinto. Lamenta-se que tenha saído do CDS-PP. Compreende-se, foi insultada, foi agredida fisicamente. Mas teve sempre a maior das dignidades!
MM
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