Desabafos
Hoje em dia liga-nos ao CDS apenas uma relação sentimental, fruto de anos de militância na Juventude Centrista, e curta passagem pelos Órgãos dirigentes do Partido.
Tal facto dá-nos um sentimento de desgosto ao ver ao estado político e eleitoral a que o agora CDS-PP chegou.
Os dois protagonistas que concorrem à liderança do Partido nunca nos fizeram sentir confiança em relação à condução política e ideológica do CDS. Se Paulo Sacadura Cabral Portas é um político que apenas pensa o presente sem se importar com o futuro, já José Ribeiro e Castro é a “alma penada” do Centrismo que nada é em termos ideológicos, apenas uma praxis de quem não quer compromissos em termos de posicionamento partidário.
A campanha eleitoral para as eleições directas de amanhã, sábado 21 de Abril, decorreu como se esperava. À arrogância e sobranceria de Ribeiro e Castro, correspondeu o populismo e a demagogia de Paulo Portas. Ao apelo ao passado de Ribeiro e Castro, traduzido na “ressurreição” de figuras do “velho” CDS, que hoje apenas se representam a si próprias e, claro, aos seus também próprios interesses, respondeu Paulo Portas com um discurso vago e de promessas improváveis, se não impossíveis, como a de vir a liderar o centro-direita na oposição ao actual Governo socialista.
Os indicadores apontam para a vitória de Paulo Portas, o que se nos afigura o mal menor. Ribeiro e Castro mostrou nestes dois anos que está à frente do CDS que não tem carisma para líder, ou mesmo categoria para o cargo. A desculpa de ser deputado europeu, facto que não lhe permitiria desempenhar cabalmente as funções de presidente do Partido, há muito que se desvaneceu, ficando o retrato de alguém amargurado consigo próprio, como que o lugar ser superior às próprias capacidades.
Confirmando-se a vitória de Paulo Portas, o que irá mudar no CDS não será o estilo, mas sim as condições em que se movimentará, um Partido mais pequeno, e fundamentalmente menos credível.
Tal facto dá-nos um sentimento de desgosto ao ver ao estado político e eleitoral a que o agora CDS-PP chegou.
Os dois protagonistas que concorrem à liderança do Partido nunca nos fizeram sentir confiança em relação à condução política e ideológica do CDS. Se Paulo Sacadura Cabral Portas é um político que apenas pensa o presente sem se importar com o futuro, já José Ribeiro e Castro é a “alma penada” do Centrismo que nada é em termos ideológicos, apenas uma praxis de quem não quer compromissos em termos de posicionamento partidário.
A campanha eleitoral para as eleições directas de amanhã, sábado 21 de Abril, decorreu como se esperava. À arrogância e sobranceria de Ribeiro e Castro, correspondeu o populismo e a demagogia de Paulo Portas. Ao apelo ao passado de Ribeiro e Castro, traduzido na “ressurreição” de figuras do “velho” CDS, que hoje apenas se representam a si próprias e, claro, aos seus também próprios interesses, respondeu Paulo Portas com um discurso vago e de promessas improváveis, se não impossíveis, como a de vir a liderar o centro-direita na oposição ao actual Governo socialista.
Os indicadores apontam para a vitória de Paulo Portas, o que se nos afigura o mal menor. Ribeiro e Castro mostrou nestes dois anos que está à frente do CDS que não tem carisma para líder, ou mesmo categoria para o cargo. A desculpa de ser deputado europeu, facto que não lhe permitiria desempenhar cabalmente as funções de presidente do Partido, há muito que se desvaneceu, ficando o retrato de alguém amargurado consigo próprio, como que o lugar ser superior às próprias capacidades.
Confirmando-se a vitória de Paulo Portas, o que irá mudar no CDS não será o estilo, mas sim as condições em que se movimentará, um Partido mais pequeno, e fundamentalmente menos credível.
MCNM
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 06/04/07
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 06/04/07
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