Crónica de Nenhures
O Burro e o Elefante
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Não é politicamente nova a situação nos EUA em que o partido do burro tem a maioria na Câmara dos Representantes e o partido do elefante está na Presidência, ou vice-versa. E com o Senado passar-se-ia a mesma coisa. Agora o que é inédito é o “desprezo” com que um dos Órgãos trata o outro.
Contra a expressa vontade da Casa Branca que considerou a visita «contraproducente», Nancy Pelosi, líder democrata da Câmara dos Representantes, foi à Síria, um dos países que a Presidência americana afirma pertencer ao “eixo do mal”, juntamente com o Irão e a Coreia do Norte, pelo menos…
Aparentemente, este facto político é um erro de estratégia para o Partido Democrata. Contudo, não o é porque os americanos há muito que maioritariamente se opõem à permanência de tropas suas no Iraque, como o prestígio do Presidente George W. Bush é tão baixo, que no final da contenda ainda “ficou a perder”.
Todos os analistas consideram que a Síria e o Irão são co-responsáveis na violência que grassa no Iraque, tal como a Arábia Saudita o será. Os dois primeiros países apoiam a facção xiita, o terceiro a sunita, ficando os curdos “por conta própria”, isto é, “entalados” entre estes dois grupos religiosos e a Turquia.
A estada de Pelosi em Damasco e o encontro com o Presidente Bashar al-Assad veio dar uma pequena esperança, pelo menos de uma saída mais airosa dos EUA do Iraque, em relação à tiveram no Vietname…
E George W. Bush “arrasta-se”, sendo cada dia que passa mais uma figurinha de opereta bufa, que o estadista que algum dia terá sonhado ser.
Contra a expressa vontade da Casa Branca que considerou a visita «contraproducente», Nancy Pelosi, líder democrata da Câmara dos Representantes, foi à Síria, um dos países que a Presidência americana afirma pertencer ao “eixo do mal”, juntamente com o Irão e a Coreia do Norte, pelo menos…
Aparentemente, este facto político é um erro de estratégia para o Partido Democrata. Contudo, não o é porque os americanos há muito que maioritariamente se opõem à permanência de tropas suas no Iraque, como o prestígio do Presidente George W. Bush é tão baixo, que no final da contenda ainda “ficou a perder”.
Todos os analistas consideram que a Síria e o Irão são co-responsáveis na violência que grassa no Iraque, tal como a Arábia Saudita o será. Os dois primeiros países apoiam a facção xiita, o terceiro a sunita, ficando os curdos “por conta própria”, isto é, “entalados” entre estes dois grupos religiosos e a Turquia.
A estada de Pelosi em Damasco e o encontro com o Presidente Bashar al-Assad veio dar uma pequena esperança, pelo menos de uma saída mais airosa dos EUA do Iraque, em relação à tiveram no Vietname…
E George W. Bush “arrasta-se”, sendo cada dia que passa mais uma figurinha de opereta bufa, que o estadista que algum dia terá sonhado ser.
MM
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