Desabafos
Em plena Quaresma, na Semana Santa, quando o desemprego atinge os valores mais altos das duas últimas décadas, dois dias depois de mais um aumento do preço do pão, um bem essencial, o tablóide Correio da Manhã trouxe na sua edição de quarta-feira santa um trabalho assinado por Luís Filipe Coito, onde se lia que a Igreja portuguesa sofria com falta de dinheiro.
Muito documentado, ficava-se a saber que a quebra que nos últimos três anos se tem registado nas esmolas e donativos ronda os 25 por cento. E concretizando, escreve-se que “desde a entrada em circulação do euro, as caixas de esmolas e os cestos que percorrem as igrejas por altura do Ofertório enchem-se de moedas negras”. E segundo a informação fornecida pelos padres “o que mais aparece são moedas de um, dois e cinco cêntimos”, enquanto que “as moedas amarelas são poucas e as brancas e amarelas (de um euro e dois euros) são raríssimas”.
O trabalho do jornal não faz qualquer referência, entre outras dioceses, à diocese de Portalegre e Castelo Branco, pelo que certamente esta crise ainda não se fez, ou faz, ou fará sentir por estes lados. Ainda bem que assim é!
A par de uma também documentada diminuição na participação das cerimónias litúrgicas por parte de fiéis, um estudo/sondagem realizado pela própria igreja assim o confirmou, agora é a diminuição de receitas, para não falar de alta média etária dos padres.
A Igreja católica passa por uma crise de vocações e de fé. E a Europa, cada vez mais precisa de uma nova evangelização.
Muito documentado, ficava-se a saber que a quebra que nos últimos três anos se tem registado nas esmolas e donativos ronda os 25 por cento. E concretizando, escreve-se que “desde a entrada em circulação do euro, as caixas de esmolas e os cestos que percorrem as igrejas por altura do Ofertório enchem-se de moedas negras”. E segundo a informação fornecida pelos padres “o que mais aparece são moedas de um, dois e cinco cêntimos”, enquanto que “as moedas amarelas são poucas e as brancas e amarelas (de um euro e dois euros) são raríssimas”.
O trabalho do jornal não faz qualquer referência, entre outras dioceses, à diocese de Portalegre e Castelo Branco, pelo que certamente esta crise ainda não se fez, ou faz, ou fará sentir por estes lados. Ainda bem que assim é!
A par de uma também documentada diminuição na participação das cerimónias litúrgicas por parte de fiéis, um estudo/sondagem realizado pela própria igreja assim o confirmou, agora é a diminuição de receitas, para não falar de alta média etária dos padres.
A Igreja católica passa por uma crise de vocações e de fé. E a Europa, cada vez mais precisa de uma nova evangelização.
Tempos quaresmais conturbados estes, do ano de 2007.
MCNM
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 06/04/07
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