A coruja e o falcão
Há tempo de falcão e tempo de coruja. Mas parece que o líder do Partido Nacional Renovador não conhece esta máxima. Ou se a conhece, não percebe o seu alcance.
O PNR pode ser o que quiser ideologicamente, mas não pode é “brincar à política”, sob pena de vir a curto prazo sofrer as consequências.
É sabido que as sociedades não se radicalizam, pelo contrário caminham para um centro imaginário. Os radicais são sempre franjas marginais da sociedade. E só por meios revolucionários, como aconteceu na Rússia com a tomada do Poder pelos sovietes, é que chegam aos Governos das Nações.
Se o PNR aspira à respeitabilidade não pode utilizar, por exemplo, símbolos que ferem a sensibilidade da maioria dos cidadãos. Fazer “campanhas choque” para colher votos é um erro de estratégia, porque afugenta potenciais eleitores, e apenas satisfaz os “fiéis”, que há muito estão “convertidos”.
O cartaz do PNR alusivo ao próximo 1º de Maio tem uma imagem que, segundo o líder do Partido, foi tirada «do site de um partido congénere», que por sua vez é semelhante à de um cartaz do Partido Nacional-Socialista Alemão, datado de 1932.
Dada a interpretação ideológica e sociológica que o PNR faz do Trabalho e da data do 1º de Maio, compreende-se que use uma simbologia diferente da do PCP. Agora, e sendo o líder do PNR designer de profissão, não teria sido possível produzir um cartaz que utilizasse uma simbologia que representasse Portugal, sem ter de “importar” fosse o que fosse?
Agora o que se passou, não tendo sido intencional, só pode ter sido por incompetência ou amadorismo. E numa altura em que tudo o que o PNR faz ou diz é “visto à lupa”, teria sido mais inteligente evitar polémicas, que só prejudicam o Partido.
O PNR pode ser o que quiser ideologicamente, mas não pode é “brincar à política”, sob pena de vir a curto prazo sofrer as consequências.
É sabido que as sociedades não se radicalizam, pelo contrário caminham para um centro imaginário. Os radicais são sempre franjas marginais da sociedade. E só por meios revolucionários, como aconteceu na Rússia com a tomada do Poder pelos sovietes, é que chegam aos Governos das Nações.
Se o PNR aspira à respeitabilidade não pode utilizar, por exemplo, símbolos que ferem a sensibilidade da maioria dos cidadãos. Fazer “campanhas choque” para colher votos é um erro de estratégia, porque afugenta potenciais eleitores, e apenas satisfaz os “fiéis”, que há muito estão “convertidos”.
O cartaz do PNR alusivo ao próximo 1º de Maio tem uma imagem que, segundo o líder do Partido, foi tirada «do site de um partido congénere», que por sua vez é semelhante à de um cartaz do Partido Nacional-Socialista Alemão, datado de 1932.
Dada a interpretação ideológica e sociológica que o PNR faz do Trabalho e da data do 1º de Maio, compreende-se que use uma simbologia diferente da do PCP. Agora, e sendo o líder do PNR designer de profissão, não teria sido possível produzir um cartaz que utilizasse uma simbologia que representasse Portugal, sem ter de “importar” fosse o que fosse?
Agora o que se passou, não tendo sido intencional, só pode ter sido por incompetência ou amadorismo. E numa altura em que tudo o que o PNR faz ou diz é “visto à lupa”, teria sido mais inteligente evitar polémicas, que só prejudicam o Partido.
MM
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