Desabafos
A Câmara Municipal de Lisboa, a mais importante autarquia de Portugal, vive dias conturbados. A situação criada pelo caso “Bragaparques” veio trazer ao de cima um “mundo subterrâneo”, aquele em que o Poder Local mergulhou de há uma série de anos a esta parte.
Também há muito tempo que se falava das relações nebulosas entre Autarquias e clubes de futebol, e entre Autarquias e construtores civis, formando como que um triângulo de interesses, que hoje as entidades judiciais competentes finalmente começam a dar a devida atenção, esperando-se que no final das investigações em curso haja resultados concretos, com o julgamento dos culpados e a ressalva do bom-nome dos agentes sérios em todo o processo.
Mas o que se passa em Lisboa, com a constituição de arguidos, suspensões de mandatos, enfim, o normal num caso de investigação criminal, tem uma visibilidade pública enorme, mais pela importância da Autarquia do que pela notoriedade dos intervenientes.
O oposto se dá no denominado Caso Apito Dourado, onde os nomes sonantes do meio político e do futebol são mais “apetecíveis” pelo público em geral e a comunicação social em particular, do que o caso em si.
Mas será que este caso da Autarquia lisboeta é a excepção à regra? Ou, dito por outras palavras, é caso único?
E a resposta à questão, é simples e imediata:
_ Não. Basta lembrar processos que correram e correm em Tribunal com Autarcas de norte a sul de Portugal, e ilhas.
E será que casos similares não estarão ainda no “segredo dos deuses” à espera de oportunidade de virem à luz do dia?
Às vezes uma pequena “zanga de comadres” pode ser o início de uma longa “aventura”!
Também há muito tempo que se falava das relações nebulosas entre Autarquias e clubes de futebol, e entre Autarquias e construtores civis, formando como que um triângulo de interesses, que hoje as entidades judiciais competentes finalmente começam a dar a devida atenção, esperando-se que no final das investigações em curso haja resultados concretos, com o julgamento dos culpados e a ressalva do bom-nome dos agentes sérios em todo o processo.
Mas o que se passa em Lisboa, com a constituição de arguidos, suspensões de mandatos, enfim, o normal num caso de investigação criminal, tem uma visibilidade pública enorme, mais pela importância da Autarquia do que pela notoriedade dos intervenientes.
O oposto se dá no denominado Caso Apito Dourado, onde os nomes sonantes do meio político e do futebol são mais “apetecíveis” pelo público em geral e a comunicação social em particular, do que o caso em si.
Mas será que este caso da Autarquia lisboeta é a excepção à regra? Ou, dito por outras palavras, é caso único?
E a resposta à questão, é simples e imediata:
_ Não. Basta lembrar processos que correram e correm em Tribunal com Autarcas de norte a sul de Portugal, e ilhas.
E será que casos similares não estarão ainda no “segredo dos deuses” à espera de oportunidade de virem à luz do dia?
Às vezes uma pequena “zanga de comadres” pode ser o início de uma longa “aventura”!
MCNM
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 02/02/07
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 02/02/07
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home