Crónica de Nenhures
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Hoje é um dia que o País deveria estar de luto. Mas não está nem a maioria dos portugueses sabe que passam precisamente nesta data noventa e nove anos sobre o Regicídio. As mortes do rei D. Carlos e do Príncipe da Beira D. Luís Filipe ficam impunes.
Este hediondo crime passou impune. Foram no acto mortos dois dos assassinos, mas os mandantes nunca foram incomodados.
O mesmo se passou com o assassinato do Presidente-Rei Sidónio Pais, cujo assassino “passou” por louco, e o mesmo veio a acontecer com as mortes de Francisco Sá Carneiro, Adelino Amarado da Costa e acompanhantes, crime ainda hoje “encoberto” em mistério.
Todos eles tiveram consequências nefastas para o País, para além do facto de a Justiça ter ficado “marcada” pela sua inoperância, para não se dizer cumplicidade.
Mas foram os políticos os verdadeiros responsáveis por estes crimes. No primeiro caso, se os republicanos beneficiaram a curto prazo do Regicídio, são extremistas monárquicos que lideram o processo. No segundo é o ex-Partido Republicano, então Partido Democrático, que vão assim poder regressar ao poder. Mas em ambos os casos, a Carbonária tem elementos seus como executantes.
No último, já em plena Terceira República, muitas são as teorias, mas até hoje muito se escreveu e falou mas ninguém “pagou” pelo crime.
Será que em Portugal os crimes políticos passam impunes? Parece que sim.
E também a Memória que os portugueses deveriam ter destas efemérides é nula. O papel da Carbonária nos assassinatos de D. Carlos, D. Luís Filipe e Sidónio Pais, é olvidada pela esquerda, enquanto o crime de Camarate não é conveniente para certa direita, que mesmo depois do fim da Guerra do Ultramar continuava a banquetear-se com o Fundo. Triste País e triste gente esta!
Este hediondo crime passou impune. Foram no acto mortos dois dos assassinos, mas os mandantes nunca foram incomodados.
O mesmo se passou com o assassinato do Presidente-Rei Sidónio Pais, cujo assassino “passou” por louco, e o mesmo veio a acontecer com as mortes de Francisco Sá Carneiro, Adelino Amarado da Costa e acompanhantes, crime ainda hoje “encoberto” em mistério.
Todos eles tiveram consequências nefastas para o País, para além do facto de a Justiça ter ficado “marcada” pela sua inoperância, para não se dizer cumplicidade.
Mas foram os políticos os verdadeiros responsáveis por estes crimes. No primeiro caso, se os republicanos beneficiaram a curto prazo do Regicídio, são extremistas monárquicos que lideram o processo. No segundo é o ex-Partido Republicano, então Partido Democrático, que vão assim poder regressar ao poder. Mas em ambos os casos, a Carbonária tem elementos seus como executantes.
No último, já em plena Terceira República, muitas são as teorias, mas até hoje muito se escreveu e falou mas ninguém “pagou” pelo crime.
Será que em Portugal os crimes políticos passam impunes? Parece que sim.
E também a Memória que os portugueses deveriam ter destas efemérides é nula. O papel da Carbonária nos assassinatos de D. Carlos, D. Luís Filipe e Sidónio Pais, é olvidada pela esquerda, enquanto o crime de Camarate não é conveniente para certa direita, que mesmo depois do fim da Guerra do Ultramar continuava a banquetear-se com o Fundo. Triste País e triste gente esta!
MM
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