Crónica de Nenhures
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Este fim-de-semana, foram tornadas públicas sondagens que dão à esquerda maioria confortável de intenções de voto. Não deixa de ser curioso que Portugal, com um Governo de centro-esquerda a desenvolver políticas que lesam e muito a classe média, a alternativa a estas políticas e a este Governo seja encabeçada pelo PCP, que sobe nas sondagens, ao contrário do que seria natural, que era crescer o maior partido da oposição, o PSD.
Este facto político leva a que a Direita tenha que ser repensada. E seriam iniciativas como a que o Partido da Nova Democracia vai levar a cabo, que poderiam mudar ou ajudar a mudar este estado de coisas. Mas será que conseguiria?
Como pode um partido sem representação parlamentar ou autárquica, querer representar um espaço político onde já existe uma força política concorrente, essa sim com representantes eleitos nos órgãos do Estado?
Como conseguirá federar uma área ideológica sem ter representatividade junto da opinião pública.
Estas e outras questões podem legitimamente colocar-se ao Partido da Nova Democracia, que vai organizar no próximo dia 11 de Março o que denomina por “Estados Gerais da Direita”.
Se se apresentasse como um Grupo de Pensamento, seria fácil congregar gente representativa das diferentes Famílias da Direita portuguesa e a iniciativa seria uma mais-valia. Porém, ao ser um partido político, apenas conseguirá arregimentar os “suspeitos do costume” e mais uma ou outra “novidade”, o que é redutor.
Todavia, o Partido da Nova Democracia pode e deve aproveitar este debate, que será virado par dentro, para discutir o seu papel no actual organigrama da Direita em Portugal, contribuindo para uma clarificação deste espaço político.
Sem hipóteses de se coligar ao CDS em qualquer momento, recusando qualquer relação com o PNR, o PND está entre duas forças políticas que o “esmagam” em termos de opção de eleitorado.
Tendo falhado a estratégia da coligação junto do CDS de Ribeiro e Castro, que logicamente levaria a uma fusão com o partido do largo do Caldas, sem querer reconhecer o PNR, como é exemplo a recusa do convite para este ir ao Congresso, que alternativas existem para o PDN?
Este facto político leva a que a Direita tenha que ser repensada. E seriam iniciativas como a que o Partido da Nova Democracia vai levar a cabo, que poderiam mudar ou ajudar a mudar este estado de coisas. Mas será que conseguiria?
Como pode um partido sem representação parlamentar ou autárquica, querer representar um espaço político onde já existe uma força política concorrente, essa sim com representantes eleitos nos órgãos do Estado?
Como conseguirá federar uma área ideológica sem ter representatividade junto da opinião pública.
Estas e outras questões podem legitimamente colocar-se ao Partido da Nova Democracia, que vai organizar no próximo dia 11 de Março o que denomina por “Estados Gerais da Direita”.
Se se apresentasse como um Grupo de Pensamento, seria fácil congregar gente representativa das diferentes Famílias da Direita portuguesa e a iniciativa seria uma mais-valia. Porém, ao ser um partido político, apenas conseguirá arregimentar os “suspeitos do costume” e mais uma ou outra “novidade”, o que é redutor.
Todavia, o Partido da Nova Democracia pode e deve aproveitar este debate, que será virado par dentro, para discutir o seu papel no actual organigrama da Direita em Portugal, contribuindo para uma clarificação deste espaço político.
Sem hipóteses de se coligar ao CDS em qualquer momento, recusando qualquer relação com o PNR, o PND está entre duas forças políticas que o “esmagam” em termos de opção de eleitorado.
Tendo falhado a estratégia da coligação junto do CDS de Ribeiro e Castro, que logicamente levaria a uma fusão com o partido do largo do Caldas, sem querer reconhecer o PNR, como é exemplo a recusa do convite para este ir ao Congresso, que alternativas existem para o PDN?
MM
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