Desabafos
Segundo a edição do semanário Expresso da semana passada (1/12/2006), há nove capitais de Distrito entre as cidades que perderam mais população desde 2002. São elas, Lisboa, Porto, Coimbra, Funchal, Portalegre, Ponta Delgada, Évora, Castelo Branco e Beja.
Este trabalho com base em estimativas oficiais do Instituto Nacional de Estatística (INE), considera o abandono das capitais de Distrito um desaire nacional.
Mas, desta curta análise, ressalta o facto das três capitais de Distrito da Província do Alentejo estarem nessa lista. As cidades de Portalegre Évora e Beja têm perdido população.
No caso de Portalegre, há tempos que dados sobre estas temáticas vão ao encontro da situação agora tornada pública. O encerramento de fábricas sem o surgimento de novas unidades industriais, a falência do ensino Politécnico com a diminuição de alunos e a sua não inclusão nas actividades produtivas locais ou regionais, acompanhados pelo envelhecimento da população, são factores ou sintomas de uma gravíssima crise, não só demográfica, por que passa a cidade e o Distrito.
E a construção de novas habitações, surto que se tem verificado nos últimos anos, não é acompanhado pelo correspondente movimento de vendas, outro sinal da crise.
A tudo isto acresce o despovoamento da parte histórica da cidade. Há presentemente ruas no Centro Histórico de Portalegre onde a maioria das casas não só estão devolutas, como em estado avançado de degradação. Começando pela artéria nobre da cidade, ruas 5 de Outubro e do Comércio, é desolador ver a quantidade de casas desabitadas e em mau estado.
Assim sendo, e tal como indicam os dados referidos, Portalegre cada vez mais é uma cidade fantasma.
Este trabalho com base em estimativas oficiais do Instituto Nacional de Estatística (INE), considera o abandono das capitais de Distrito um desaire nacional.
Mas, desta curta análise, ressalta o facto das três capitais de Distrito da Província do Alentejo estarem nessa lista. As cidades de Portalegre Évora e Beja têm perdido população.
No caso de Portalegre, há tempos que dados sobre estas temáticas vão ao encontro da situação agora tornada pública. O encerramento de fábricas sem o surgimento de novas unidades industriais, a falência do ensino Politécnico com a diminuição de alunos e a sua não inclusão nas actividades produtivas locais ou regionais, acompanhados pelo envelhecimento da população, são factores ou sintomas de uma gravíssima crise, não só demográfica, por que passa a cidade e o Distrito.
E a construção de novas habitações, surto que se tem verificado nos últimos anos, não é acompanhado pelo correspondente movimento de vendas, outro sinal da crise.
A tudo isto acresce o despovoamento da parte histórica da cidade. Há presentemente ruas no Centro Histórico de Portalegre onde a maioria das casas não só estão devolutas, como em estado avançado de degradação. Começando pela artéria nobre da cidade, ruas 5 de Outubro e do Comércio, é desolador ver a quantidade de casas desabitadas e em mau estado.
Assim sendo, e tal como indicam os dados referidos, Portalegre cada vez mais é uma cidade fantasma.
MCNM
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 8/12/06
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