Passado Presente Futuro
Ao recordarmos ontem a obra de António José de Brito ‘Para a compreensão do Pensamento Contra-Revolucionário’, é justo hoje lembrar o número 21-22, Extra-Série, 1985, do 'Futuro Presente', onde estão vários estudos sobre pensadores contra-revolucionários europeus. Nele está o ensaio ‘O pensamento de Alfredo Pimenta’, que o livro também inclui.
É de bom-tom, à cause de…, reavivar a apresentação e o índice. [mj]
É de bom-tom, à cause de…, reavivar a apresentação e o índice. [mj]
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Este «Número-Especial» de Futuro Presente contém uma série de estudos dedicados a figuras do pensamento e da acção da Europa contemporânea. Poder-se-á perguntar qual o denominador ou denominadores comuns que levaram a reuni-las neste caderno, já que nem a nacionalidade, nem a época, nem o próprio estilo de mensagem ou intervenção, poderiam reunir personalidades tão diversas como as estudadas aqui neste número.
Donoso Cortes foi um católico tradicionalista e contrarevolucionario na Espanha do século XIX; Alfredo Pimenta, polemista e pensador monárquico e nacionalista fascizante no Portugal da I República e do Estado Novo; António Ferro, jornalista, intelectual modernizante e «grande patrão» das Artes e da Propaganda do Salazarismo; Serrano Suñer, homem de acção e ponte entre o conservadorismo e o falangismo, Ministro dos Estrangeiros de Franco; Henri de Man, um socialista belga com simpatias pelo populismo fascista e uma personagem controversa na Europa de entre-duas-guerras.
O denominador comum está num estilo de pensar e viver a Europa e as suas pátrias diverso de uma cartilha uniforme e dos modelos instituídos, numa meditação e num risco de empenhamento «ao contrário» do comum. Por isso ele pertence ao futuro presente.
Donoso Cortes foi um católico tradicionalista e contrarevolucionario na Espanha do século XIX; Alfredo Pimenta, polemista e pensador monárquico e nacionalista fascizante no Portugal da I República e do Estado Novo; António Ferro, jornalista, intelectual modernizante e «grande patrão» das Artes e da Propaganda do Salazarismo; Serrano Suñer, homem de acção e ponte entre o conservadorismo e o falangismo, Ministro dos Estrangeiros de Franco; Henri de Man, um socialista belga com simpatias pelo populismo fascista e uma personagem controversa na Europa de entre-duas-guerras.
O denominador comum está num estilo de pensar e viver a Europa e as suas pátrias diverso de uma cartilha uniforme e dos modelos instituídos, numa meditação e num risco de empenhamento «ao contrário» do comum. Por isso ele pertence ao futuro presente.
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Sumário
2 Donoso Cortes: uma filosofia contra-revolucionária da história
Luc Tirenne
9 O pensamento de Alfredo Pimenta
António José de Brito
25 António Ferro - vários espelhos para um só rosto
António Maria Zorro
31 O Neo-Socialismo de Henri de Man
Nuno Rogeiro
45 Entrevista a Ramón Serrano Suñer
Arnaud Imatz
50 José António - esse desconhecido
Arnaud Imatz
2 Donoso Cortes: uma filosofia contra-revolucionária da história
Luc Tirenne
9 O pensamento de Alfredo Pimenta
António José de Brito
25 António Ferro - vários espelhos para um só rosto
António Maria Zorro
31 O Neo-Socialismo de Henri de Man
Nuno Rogeiro
45 Entrevista a Ramón Serrano Suñer
Arnaud Imatz
50 José António - esse desconhecido
Arnaud Imatz
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