Desabafos 2022/23 - XIII
A guerra entre os EUA e a Rússia tem um ano. E no final
desse ano, parece que está para continuar. A NATO, outrora uma organização
defensiva, agora e sempre sob comando dos americanos transformou-se numa força
militar ofensiva. E como se isso não bastasse, quer trazer para o palco da
guerra a China.
O teatro de guerra está no midland europeu. Se a NATO conseguir que a China, um país asiático,
entre no conflito, fará com que este vá para os mares, para o Pacífico. E será
o começo de uma confrontação global, na qual EUA, Rússia e China serão os
grandes protagonistas.
Portugal, membro da NATO, está presente no confronto Rússia
– EUA, que se desenrola em solo ucraniano.
Como membro da NATO, Portugal está de um dos lados da
guerra. E o lado em que está Portugal é o lado dos “bons”. E quem define quem
são os “bons” e quem são os “maus”?
Não será preciso estudar aprofundadamente Geopolítica para
perceber as razões deste conflito que assola parte da Europa, mas cujas ‘ondas
de choque’ há muito chegaram a este Portugal do fim da Europa.
Neste segundo ano de conflito, armas cada vez mais potentes
serão utilizadas. A escalada belicista não irá abrandar. Não haverá lugar para
a paz, e muito menos tréguas, enquanto a potência dominante mundial quiser
continuar esta guerra, longe das suas fronteiras, mas que serve os seus
interesses económicos, e, por que não dizer-se, serve os lóbis armamentistas,
os quais durante o quadriénio 2017-2021 estiveram sem clientela.
O tempo é de falcões e não de pombas. E o Povo é quem mais
sofre.
27 de Fevereiro de 2023
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home