Desabafos 2013/2014 - VIII
Não há crescimento digno desse nome.
A demografia é péssima.
A natureza humana não melhorou.
A evolução da medicina aumentou a esperança de vida, mas os
seus custos tornam-na de acesso proibitivo para a grande maioria.
O Estado Social actual não tem sustentabilidade.
O politicamente correcto é asfixiante.
A pobreza aumenta a par das desigualdades sociais.
Esta é a Europa que vai a votos no próximo dia 25 de maio.
Esta é a Europa que no dia 26 de maio de 2014 estará mais
extremada e extremista, mais intolerante e concentracionária, mais sectária e
menos europeia.
A Europa que vai sair das eleições europeias de domingo dia
25 de maio deste ano será uma Europa mais decadente do que é hoje. Sem líderes,
sem massa crítica, sem pensamento e acção, acentuará o cinzentismo que
caracteriza os eurocratas que a governam.
Os eurocratas que estão à frente dos destinos políticos da
Europa são tão autistas como era a nomenclatura soviética nas vésperas da
implosão da Rússia bolchevique! E tão leninistas como ela!
Em Portugal, nas próximas eleições europeias os partidos do
governo, para minorar perdas eleitorais vão em lista conjunta, o que reduz o
leque de opção de voto à Direita.
A Direita não vai estar representada neste acto eleitoral
pelo que essa orfandade ideológica mais irá acentuar o divórcio daquele eleitorado
com a classe política que a diz representar.
A mais do que certa derrota eleitoral dos partidos do
governo em 25 de maio, é justa e merecida.
Mas o mais grave, o mais doloroso e ignóbil é perder por
ausência em combate. E a Direita portuguesa uma vez mais demitiu-se de
combater.
Mário Casa Nova Martins
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