Desabafos 2013/2014 - VI
Hoje é o sexto dia de 2014. Seis dias de esperança que
acontece sempre que começa um novo ano. Mas, como sempre, essa esperança vai-se
diluindo, e em breve tudo volta ao que era.
No primeiro dia deste ano de 2014 trocaram-se votos de um
ano melhor, hoje, dando crédito às notícias, tudo está ou na mesma, ou o amanhã
augura-se pior que o hoje.
Este mês de janeiro vai ser muito duro para os portugueses.
Cortes em salários e pensões, e tudo o mais que a classe política decretou para
destruir a classe média, para tornar os pobres mais pobres, e mesmo a fazer com
que os ricos, essa ‘classe maldita’ para o radicalismo, sofram também quebras
nos seus rendimentos.
Nada escapa à voragem de leis e decretos que visam atingir
todos os portugueses no seu nível de vida, à excepção da classe política, seja
ela local ou nacional, que não só mantém como amplia os seus privilégios.
Quando uma sociedade paga para que não se trabalhe, para que
não se produza, não é já uma sociedade doente, é uma sociedade putrefacta.
Quando a Escola deixa de ser um lugar de saberes, um lugar
onde se ensina e aprende, para se tornar em laboratório de experiências
pedagógicas radicais, já não é uma Escola, mas sim um lugar onde a
marginalidade é consentida.
Quando a Família é um sítio onde os Valores não são
respeitados, quanto mais defendidos, não é mais do que um aglomerado de pessoas
sem Princípios, sejam eles de ordem Moral ou Ética.
Quando a Nação deixa de ser a Entidade Orgânica e passa a
ser a negação do Estado, sinónimo de barbárie na Vida e nos Costumes, nada há
que esperar do Futuro!
Mesmo assim, um Bom Ano de 2014.
Mário Casa Nova Martins
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