H. G. Wells - A Vida Futura
Daqui a Cem Anos / A Vida Futura (H.G. Wells, Things to Come / The Hundred Years to Come, 1936), de William Cameron Menzies e Alexander Korda
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Herbert George Wells não gostou de «Metropolis» de Fritz
Lang, nem da visão do futuro que este filme propunha e a sua resposta foi
«Things to Come», adaptado para o cinema por William Cameron Menzies, com
argumento do próprio H. G. Wells. Como tantos outros filmes de futurologia,
«Things to Come» imagina um futuro não muito risonho, em cenários típicos do “ano
200”, tal como o previam em 1936 o cinema e a banda desenhada.
O guião foi escrito por H. G. Wells e Lajos Biro, numa
adaptação de duas obras de Wells: «The Shape of
Things to Come», de 1933, e um trabalho não-ficcional que escreveu
em 1931, «The Work, Wealth and Happiness of Mankind». O filme tem sido
considerado, pela crítica, como a primeira superprodução no género de ficção
científica, com cenários grandiosos, efeitos especiais e figurino detalhado.
Qual era a visão do futuro em 1936? Baseado no enigmático
livro de H. G. Wells, este clássico da ficção científica percorre 100 anos de
história, desde a Segunda Guerra Mundial até ao ano de 2036. Ao longo do tempo,
o mundo vai sofrendo transformações e a humanidade evolui apressadamente.
Mas quando um homem tenta chegar à lua, uma violenta revolução torna-se iminente.
Mas quando um homem tenta chegar à lua, uma violenta revolução torna-se iminente.
No fundo este filme é uma Distopia, o Progresso conduziu a
um paraíso concentracionário, onde até a luz do Sol é dispensável.
Atual. Imperdível!
Mário Casa Nova Martins
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