O Triunfo dos Porcos
Numa qualquer república democrática, a apresentação de um novo livro é sempre um acto de cultura e de cidadania, mesmo que esse livro defenda posições com as quais não concordamos. Vivendo numa sociedade aberta, livre, portanto, o direito à escrita é tão um factor de liberdade, tal como o assumir o que escrevemos é um acto de responsabilidade. Liberdade e responsabilidade são conceitos que têm forçosamente que estar interligados. Quando um destes é subvertido, a própria sociedade, através dos meios legais e competentes, os tribunais, deve punir o infractor.
Esta introdução serve para lembrar que a Madeira vive um período de excepção, quanto a Democracia. É governada por um tiranete, que viola as mais elementares regras de convivência democrática.
Para provar o clima de asfixiamento democrático que se vive na Madeira, Ribeiro Cardoso escreveu o livro «Jardim, a grande fraude – uma radiografia da ‘Madeira Nova’».
É por demais evidente que o medo de represálias por parte do Governo Regional da Madeira à entidade que facultasse a sala para a apresentação do livro.
Alberto João Jardim julgaria que tal faria com que o livro não circulasse na Região Autónoma da Madeira. Pura ilusão, agora, “às claras ou às escuras”, os Madeirenses irão comprar e, quiçá, sofregamente ler o livro.
Alberto João Jardim tem uma cultura que George Orwell bem exemplificou na sua obra «O Triunfo dos Porcos». A comparação entre Jardim e Squealer, possível, raia o anedótico.
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