\ A VOZ PORTALEGRENSE: Mário Silva Freire

terça-feira, março 16, 2010

Mário Silva Freire

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A zona do Estádio Municipal – E agora?
(uma sugestão)
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O Estádio Municipal não foi destruído. Ainda bem!
Eu fui dos que pugnaram para que aquela estrutura continuasse. Publicamente, neste blog, e por via oficial, como cidadão, o fiz.
Parece-me, agora, que é altura de dar continuidade à decisão já tomada. E, para isso, há que fazer uma intervenção profunda em toda a zona limítrofe do estádio, tendo em conta o que dele se pretende. Julgo identificarem-se duas vertentes em relação às quais a área do estádio poderia dar uma resposta:
_ Vertente de desporto de ar livre
_ Vertente de lazer
A vertente de desporto de ar livre poderia incluir modalidades como:
- ciclovia
- zona de marcha
- zona de corrida
- circuito de manutenção
- zonas de jogos tradicionais
- outras modalidades
Alguns destes espaços poderiam ficar anexados ao estádio (ciclovia, zona de corrida…).
A vertente de lazer poderia incluir:
- parque para crianças
- área de descanso, de leitura e de desfrute da paisagem, com bancos virados para a Serra da Penha
- outras áreas não especificadas
Todos estes espaços, devidamente separados por elementos naturais (buxos, canteiros, árvores…), estariam inseridos em zona verde.
A mancha verde teria como elemento fundamental uma arborização que fosse suficientemente densa, com espécies autóctones, devidamente classificadas, e produtoras de sombra. Por toda a zona de intervenção, nos espaços adequados, haveria bancos cómodos.
Os equipamentos já existentes (piscina, pavilhão gimnodesportivo, campos de futebol e de ténis) poderiam ser requalificados, na medida do possível, e potenciados, tendo em vista um maior grau de atracção e conforto pelos respectivos utentes.
Com base num projecto aceitável, a população poderia ser chamada a participar, através de discussão pública, implicando-a, assim, na construção de um local aprazível, onde desporto e lazer se conjugariam para atrair velhos e novos.
É uma sugestão para a melhoria de um espaço que é apresentada por quem não é perito nem em urbanismo nem em desporto. Outras sugestões, certamente, existem. Quaisquer que sejam as modificações a introduzir naquele espaço que respeitem essas duas grandes finalidades (desporto de ar livre e lazer), elas parecem ter custos menores, quando comparados com outras intervenções que tiveram lugares em zonas verdes da cidade.
Aqui fica um desafio lançado aos responsáveis autárquicos. Responder positivamente a este desafio é contribuir, também, para escrever uma nova página na já longa História da Cidade de Portalegre.
Mário Freire