Mário Silva Freire
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A zona do Estádio Municipal – E agora?
(uma sugestão)
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O Estádio Municipal não foi destruído. Ainda bem!
Eu fui dos que pugnaram para que aquela estrutura continuasse. Publicamente, neste blog, e por via oficial, como cidadão, o fiz.
Parece-me, agora, que é altura de dar continuidade à decisão já tomada. E, para isso, há que fazer uma intervenção profunda em toda a zona limítrofe do estádio, tendo em conta o que dele se pretende. Julgo identificarem-se duas vertentes em relação às quais a área do estádio poderia dar uma resposta:
_ Vertente de desporto de ar livre
_ Vertente de lazer
A vertente de desporto de ar livre poderia incluir modalidades como:
- ciclovia
- zona de marcha
- zona de corrida
- circuito de manutenção
- zonas de jogos tradicionais
- outras modalidades
Alguns destes espaços poderiam ficar anexados ao estádio (ciclovia, zona de corrida…).
A vertente de lazer poderia incluir:
- parque para crianças
- área de descanso, de leitura e de desfrute da paisagem, com bancos virados para a Serra da Penha
- outras áreas não especificadas
Todos estes espaços, devidamente separados por elementos naturais (buxos, canteiros, árvores…), estariam inseridos em zona verde.
Todos estes espaços, devidamente separados por elementos naturais (buxos, canteiros, árvores…), estariam inseridos em zona verde.
A mancha verde teria como elemento fundamental uma arborização que fosse suficientemente densa, com espécies autóctones, devidamente classificadas, e produtoras de sombra. Por toda a zona de intervenção, nos espaços adequados, haveria bancos cómodos.
Os equipamentos já existentes (piscina, pavilhão gimnodesportivo, campos de futebol e de ténis) poderiam ser requalificados, na medida do possível, e potenciados, tendo em vista um maior grau de atracção e conforto pelos respectivos utentes.
Com base num projecto aceitável, a população poderia ser chamada a participar, através de discussão pública, implicando-a, assim, na construção de um local aprazível, onde desporto e lazer se conjugariam para atrair velhos e novos.
É uma sugestão para a melhoria de um espaço que é apresentada por quem não é perito nem em urbanismo nem em desporto. Outras sugestões, certamente, existem. Quaisquer que sejam as modificações a introduzir naquele espaço que respeitem essas duas grandes finalidades (desporto de ar livre e lazer), elas parecem ter custos menores, quando comparados com outras intervenções que tiveram lugares em zonas verdes da cidade.
Aqui fica um desafio lançado aos responsáveis autárquicos. Responder positivamente a este desafio é contribuir, também, para escrever uma nova página na já longa História da Cidade de Portalegre.
Mário Freire
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