Mário Silva Freire
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In memoriam – António Luís Marcão
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O senhor reitor, como alguns o apelidavam, recordando os tempos em que desempenhou aquela função no Liceu de Portalegre, deixou-nos!
Fui colaborador próximo dele durante vários anos naquele estabelecimento de ensino e pude constatar as qualidades humanas e profissionais de que sempre o Dr. Marcão deu provas. De uma delicadeza cativante, era daqueles líderes que procurava encontrar as soluções para os problemas mediante o diálogo, mas que não o impedia de tomar as decisões difíceis, assumindo, sem receios, a responsabilidade pelas mesmas, quando tal lhe era exigido.
Embora ocupasse um cargo de nomeação governamental, nunca ele deixou de pugnar pelas causas públicas que os professores defendiam e que, naqueles tempos, nem sempre eram fáceis de assumir. Dois exemplos, talvez pouco conhecidos, que ilustram esta faceta solidária e corajosa do Dr. Marcão:
- foi o primeiro subscritor de uma exposição de professores, no Liceu, dirigida ao Governo, em que eles expunham as suas razões, manifestavam a sua discordância pelo estatuto de menoridade em que eram tidos e solicitavam uma remuneração compatível com as responsabilidades que lhes eram cometidas;
- facilitou a angariação de assinaturas para a revista “O Professor” que, antes do 25 de Abril, se constituía como um órgão de luta pela melhoria do ensino e da condição docente.
Para muitos alunos chegou a ser um verdadeiro confidente, que nele viam o Homem justo, bondoso e amigo. Sempre os alunos tiveram o apoio e a colaboração do Dr. Marcão para iniciativas culturais ou, simplesmente, recreativas. Mas era, também, o educador sereno que, sem demagogias ou subserviências, tentava esclarecer os alunos quando via que as suas pretensões não estavam de acordo com os fins educativos da escola que frequentavam.
O Dr. Marcão, durante os treze anos em que esteve à frente do Liceu de Portalegre, fez dele um estabelecimento de ensino aberto à inovação pedagógica, com inúmeras iniciativas, e contribuiu para a renovação do equipamento e do seu material didáctico. Mas ele foi, também, com o seu exemplo e a sua palavra, o amigo que nenhum aluno, funcionário ou professor jamais o poderá esquecer.
Fui colaborador próximo dele durante vários anos naquele estabelecimento de ensino e pude constatar as qualidades humanas e profissionais de que sempre o Dr. Marcão deu provas. De uma delicadeza cativante, era daqueles líderes que procurava encontrar as soluções para os problemas mediante o diálogo, mas que não o impedia de tomar as decisões difíceis, assumindo, sem receios, a responsabilidade pelas mesmas, quando tal lhe era exigido.
Embora ocupasse um cargo de nomeação governamental, nunca ele deixou de pugnar pelas causas públicas que os professores defendiam e que, naqueles tempos, nem sempre eram fáceis de assumir. Dois exemplos, talvez pouco conhecidos, que ilustram esta faceta solidária e corajosa do Dr. Marcão:
- foi o primeiro subscritor de uma exposição de professores, no Liceu, dirigida ao Governo, em que eles expunham as suas razões, manifestavam a sua discordância pelo estatuto de menoridade em que eram tidos e solicitavam uma remuneração compatível com as responsabilidades que lhes eram cometidas;
- facilitou a angariação de assinaturas para a revista “O Professor” que, antes do 25 de Abril, se constituía como um órgão de luta pela melhoria do ensino e da condição docente.
Para muitos alunos chegou a ser um verdadeiro confidente, que nele viam o Homem justo, bondoso e amigo. Sempre os alunos tiveram o apoio e a colaboração do Dr. Marcão para iniciativas culturais ou, simplesmente, recreativas. Mas era, também, o educador sereno que, sem demagogias ou subserviências, tentava esclarecer os alunos quando via que as suas pretensões não estavam de acordo com os fins educativos da escola que frequentavam.
O Dr. Marcão, durante os treze anos em que esteve à frente do Liceu de Portalegre, fez dele um estabelecimento de ensino aberto à inovação pedagógica, com inúmeras iniciativas, e contribuiu para a renovação do equipamento e do seu material didáctico. Mas ele foi, também, com o seu exemplo e a sua palavra, o amigo que nenhum aluno, funcionário ou professor jamais o poderá esquecer.
Mário Freire
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