Os 125 anos da Escola Industrial de Portalegre II
Foi determinado o nome de Fradesso da Silveira à Escola de desenho técnico de Portalegre.
Filho do cirurgião de divisão reformado António Henriques da Silveira, Joaquim Henriques Fradesso da Silveira sentou praça com dezasseis anos de idade, em 1841, e seguiu o curso da armada com muita distinção. Logo que saiu guarda marinha, passou para o exército, sendo promovido a alferes (1844), a tenente (1849), a capitão (1851) e a major (1873).
Foi Lente de Física e Química na Escola Politécnica de Lisboa aos dezanove anos de idade, vindo a ser também Director do observatório meteorológico da mesma escola.
Teve o título do Conselho de sua majestade; a Grã-cruz da Ordem de Cristo; a Comenda de S. Tiago; o grau de Cavaleiro da Ordem de Avis; a Grã-cruz da Ordem de Francisco José, da Áustria; a Comenda da ordem da Rosa, do Brasil, entre outras distinções. Foi sócio correspondente da Academia Real das Ciências de Lisboa, e de outras corporações literárias e científicas do país e do estrangeiro.
Fundou e foi presidente da Associação Promotora da Indústria Fabril, e sócio honorário das Associações Comerciais de Lisboa e do Porto.
Desempenhou muitas e importantes comissões de serviço público, de entre elas a de chefe da antiga Repartição de Pesos e Medidas, a de membro do Conselho Geral das Alfândegas e do Conselho Geral do Comércio e Indústria, e a de comissário régio de Portugal na exposição de Viena de Áustria, em 1873.
Escreveu, entre outras obras, As fabricas em Portugal. Inquerito de 1862 1863. Indagações relativas aos tecidos de lã (Lisboa, 1864); Conselho geral das alfandegas. Inquerito de 1862 1863. Indagações relativas aos tecidos de seda (Lisboa, 1864); Relatorio do serviço do observatorio do infante D. Luiz no anno meteorologico de 1863 1864 (Lisboa, 1864); Visitas á exposição de 1865. Segunda edição (Lisboa, 1866); Catalogo da exposição industrial de 1863 (Lisboa, 1863); Sessão real da distribuição dos premios em 19 de junho de 1864 (Lisboa, 1864); A liberdade do commercio e a protecção das industrias (Lisboa, 1862); As fabricas de papel.
Colaborou no Jornal do commercio, Gazeta do povo, Paiz, Diario de noticias e outros periódicos. Fundou a Gazeta das fabricas, revista patrocinada pela associação promotora da indústria fabril e o Diario mercantil, folha política e comercial de grande formato.
Filho do cirurgião de divisão reformado António Henriques da Silveira, Joaquim Henriques Fradesso da Silveira sentou praça com dezasseis anos de idade, em 1841, e seguiu o curso da armada com muita distinção. Logo que saiu guarda marinha, passou para o exército, sendo promovido a alferes (1844), a tenente (1849), a capitão (1851) e a major (1873).
Foi Lente de Física e Química na Escola Politécnica de Lisboa aos dezanove anos de idade, vindo a ser também Director do observatório meteorológico da mesma escola.
Teve o título do Conselho de sua majestade; a Grã-cruz da Ordem de Cristo; a Comenda de S. Tiago; o grau de Cavaleiro da Ordem de Avis; a Grã-cruz da Ordem de Francisco José, da Áustria; a Comenda da ordem da Rosa, do Brasil, entre outras distinções. Foi sócio correspondente da Academia Real das Ciências de Lisboa, e de outras corporações literárias e científicas do país e do estrangeiro.
Fundou e foi presidente da Associação Promotora da Indústria Fabril, e sócio honorário das Associações Comerciais de Lisboa e do Porto.
Desempenhou muitas e importantes comissões de serviço público, de entre elas a de chefe da antiga Repartição de Pesos e Medidas, a de membro do Conselho Geral das Alfândegas e do Conselho Geral do Comércio e Indústria, e a de comissário régio de Portugal na exposição de Viena de Áustria, em 1873.
Escreveu, entre outras obras, As fabricas em Portugal. Inquerito de 1862 1863. Indagações relativas aos tecidos de lã (Lisboa, 1864); Conselho geral das alfandegas. Inquerito de 1862 1863. Indagações relativas aos tecidos de seda (Lisboa, 1864); Relatorio do serviço do observatorio do infante D. Luiz no anno meteorologico de 1863 1864 (Lisboa, 1864); Visitas á exposição de 1865. Segunda edição (Lisboa, 1866); Catalogo da exposição industrial de 1863 (Lisboa, 1863); Sessão real da distribuição dos premios em 19 de junho de 1864 (Lisboa, 1864); A liberdade do commercio e a protecção das industrias (Lisboa, 1862); As fabricas de papel.
Colaborou no Jornal do commercio, Gazeta do povo, Paiz, Diario de noticias e outros periódicos. Fundou a Gazeta das fabricas, revista patrocinada pela associação promotora da indústria fabril e o Diario mercantil, folha política e comercial de grande formato.
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Manuel Henrique Pinto
(Cacilhas, 2/4/1852 – Figueiró dos Vinhos, 26/9/1912)
(Cacilhas, 2/4/1852 – Figueiró dos Vinhos, 26/9/1912)
Retratado por Columbano em 1885, figurando na obra “O Grupo do Leão”
Filho de Francisco Jorge Pinto e de Sebastiana Rosa, pintor paisagista, Manuel Henrique Pinto estudou na Academia de Belas-Artes de Lisboa, onde foi aluno de Tomás da Anunciação e Simões de Almeida.
Amigo de José Malhoa e seu companheiro no “Grupo do Leão”, está retratado no famoso quadro de Columbano Bordalo Pinheiro juntamente com outros membros do grupo.
Expôs, entre outros sítios em Portugal, na Sociedade Promotora de Belas-Artes, no Grémio Artístico, no “Grupo do Leão”, e na Sociedade Nacional de Belas-Artes. Participou na Exposição Universal de Paris (menção honrosa, 1900), na Exposição Internacional do Rio de Janeiro (medalha de ouro, 1908) e em exposições na Alemanha e Espanha.
Acabou o seu curso entre 1874/1875, e em 1884 é nomeado Professor da cadeira de desenho industrial na Escola de Desenho Industrial Fradesso da Silveira, onde permaneceu até ao final do ano lectivo de 1887/88.
Amigo de José Malhoa e seu companheiro no “Grupo do Leão”, está retratado no famoso quadro de Columbano Bordalo Pinheiro juntamente com outros membros do grupo.
Expôs, entre outros sítios em Portugal, na Sociedade Promotora de Belas-Artes, no Grémio Artístico, no “Grupo do Leão”, e na Sociedade Nacional de Belas-Artes. Participou na Exposição Universal de Paris (menção honrosa, 1900), na Exposição Internacional do Rio de Janeiro (medalha de ouro, 1908) e em exposições na Alemanha e Espanha.
Acabou o seu curso entre 1874/1875, e em 1884 é nomeado Professor da cadeira de desenho industrial na Escola de Desenho Industrial Fradesso da Silveira, onde permaneceu até ao final do ano lectivo de 1887/88.
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Método e Programa – Ano lectivo 1884/85
Método e Programa – Ano lectivo 1884/85
O método de ensino é sobretudo lógico, natural e progressivo.
Os alunos principiam por copiar da pedra os desenhos feitos sobre quadricula pelo professor, recebendo simultaneamente as noções de desenho elementar em ordem a formarem perfeita ideia do que sejam pontos, linhas, superfícies, volumes, etc., das respectivas propriedades, relações, etc., etc.
Chegados a um certo grau de adiantamento passam a desenhar de modelo de madeira as diferentes figuras planas e em seguida recebem noções de perspectiva prática com o estudo e pela cópia de figuras de arame.
A este estudo sucede o do claro escuro, cópias de gesso, com dificuldades proporcionalmente progressivas, desenhando também pela mesma forma vários objectos de uso comum.
Constituem estas matérias o curso de desenho elementar preparatório do industrial que deve prosseguir.
Chegados a um certo grau de adiantamento passam a desenhar de modelo de madeira as diferentes figuras planas e em seguida recebem noções de perspectiva prática com o estudo e pela cópia de figuras de arame.
A este estudo sucede o do claro escuro, cópias de gesso, com dificuldades proporcionalmente progressivas, desenhando também pela mesma forma vários objectos de uso comum.
Constituem estas matérias o curso de desenho elementar preparatório do industrial que deve prosseguir.
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Exames – Ano lectivo 1884/85
Exames – Ano lectivo 1884/85
O curso de desenho elementar foi subdividido em duas partes: a 1.ª elementar linear, a 2.ª sombras e noções de perspectiva prática.
As provas dos primeiros exames consistiram:
Na cópia de uma figura geométrica plana, modelo de madeira, desenhado em papel Ingres;
Na cópia em papel stigomographico de um desenho feito na pedra pelo professor;
Nas definições das figuras geométricas planas com indicações gráficas na pedra.
As provas dos exames completos foram as mesmas mais as seguintes:
Cópia de uma figura geométrica de arame, de três dimensões;
Cópia de um objecto de gesso a claro escuro;
Cópia de um objecto de uso comum pela mesma forma;
As provas dos primeiros exames consistiram:
Na cópia de uma figura geométrica plana, modelo de madeira, desenhado em papel Ingres;
Na cópia em papel stigomographico de um desenho feito na pedra pelo professor;
Nas definições das figuras geométricas planas com indicações gráficas na pedra.
As provas dos exames completos foram as mesmas mais as seguintes:
Cópia de uma figura geométrica de arame, de três dimensões;
Cópia de um objecto de gesso a claro escuro;
Cópia de um objecto de uso comum pela mesma forma;
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Notas e Prémios – Ano lectivo 1884/85
Notas e Prémios – Ano lectivo 1884/85
Resultados dos exames:
Primeira parte separadamente, os srs. José da Conceição Callado, Francisco Martins Pernes e José Luiz Serra 14 valores; Joaquim Maria Cara d’Anjo 12; José Lourenço d’Almeida 11; João Manuel Mergulhão Capellas e Francisco António de Brito 10.
Curso elementar completo, os srs. Sebastião Victorino Bragança 17 valores; Bemvindo António de Ceia e José Maria Lacerda 16; Francisco Augusto Castello, João António Figueira, José Mafra Vá-com-Deus e João Diogo Malato 15; José Maria Castello, Manoel Francisco dos Reis, Vicente César de Lacerda e António de Andrade Sequeira 14; António Maria Roldão e Júlio César Ennes de Almeida 13; Manoel Dias 12; Francisco Maria Vasco 11; José Maria Cordeiro, João Augusto Charaes e António Maria de Mattos 10.
Prémios e respectivos diplomas:
A Sebastião Victoriano Bragança, carpinteiro, 8$000 réis.
A Bemvindo António de Ceia e José Maria Lacerda, estudantes, 6$000 réis a cada um.
A Francisco Augusto Castello, marceneiro, João Augusto Figueira, serralheiro, João Maria Vá-com-Deus e João Diogo Malato, estudantes, 5$000 réis a cada um também.
Primeira parte separadamente, os srs. José da Conceição Callado, Francisco Martins Pernes e José Luiz Serra 14 valores; Joaquim Maria Cara d’Anjo 12; José Lourenço d’Almeida 11; João Manuel Mergulhão Capellas e Francisco António de Brito 10.
Curso elementar completo, os srs. Sebastião Victorino Bragança 17 valores; Bemvindo António de Ceia e José Maria Lacerda 16; Francisco Augusto Castello, João António Figueira, José Mafra Vá-com-Deus e João Diogo Malato 15; José Maria Castello, Manoel Francisco dos Reis, Vicente César de Lacerda e António de Andrade Sequeira 14; António Maria Roldão e Júlio César Ennes de Almeida 13; Manoel Dias 12; Francisco Maria Vasco 11; José Maria Cordeiro, João Augusto Charaes e António Maria de Mattos 10.
Prémios e respectivos diplomas:
A Sebastião Victoriano Bragança, carpinteiro, 8$000 réis.
A Bemvindo António de Ceia e José Maria Lacerda, estudantes, 6$000 réis a cada um.
A Francisco Augusto Castello, marceneiro, João Augusto Figueira, serralheiro, João Maria Vá-com-Deus e João Diogo Malato, estudantes, 5$000 réis a cada um também.
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