Desabafos

Nenhuma medida parece dar certo, face ao aumento do desemprego, às falências de empresas, à insolvência das famílias, à insatisfação dos grupos corporativos, enfim, vive-se o ‘hoje’ sem saber o que o ‘amanhã’ reserva. As certezas estão banidas por tempo indeterminado.
Este ano é ano de eleições. Vota-se para a Europa, para a Assembleia da República e para a Autarquia.
A Europa está cada vez mais “longe” de Portugal. A Assembleia da República é vista pela maioria dos Portugueses como um lugar de menos respeito. A Autarquia, com a sua Assembleia Municipal e as suas Freguesias, há muito que deixou de ser a Polis, para ser um lugar de mediocridade cívica, onde mérito e competência se viram substituídos pela partidocracia.
O desencanto está estampado no rosto dos Portugueses. Ninguém acredita que nos próximos tempos a vida melhore, que as dificuldades de toda a ordem serão atenuadas, que ‘Esperança’ seja uma palavra que volte rapidamente a ser pronunciada.
E o Inverno do Grande Descontentamento dará lugar à Primavera dos Sonhos Perdidos, esta ao Verão do Inferno na Terra, chegado depois o Outono das Desilusões. No Outono terão lugar Eleições Autárquicas, e Portalegre vai “perder”!
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