\ A VOZ PORTALEGRENSE: Do Alfarrabista

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Do Alfarrabista

“Chegado” da Livraria Olisipo, chegou «Olivença a Marvão». É um opúsculo de 31 páginas, mas do maior interesse. Aliás, tudo o que tenha a ver com a afirmação de que Olivença é Portuguesa, tem interesse!
Ventura Ledesma Abrantes foi figura cimeira na defesa da Causa de Olivença, de qual o
Grupo dos Amigos de Olivença é hoje a face mais visível, assim como Carlos Eduardo da Cruz Luna o seu maior defensor publico.
Neste pequeno/grande livro, lê-se o discurso de Ventura Ladesma Abrantes na Sessão Solene que teve lugar na Câmara Municipal de Marvão, ao tempo presidida por José Domingos de Oliveira.
Ventura Ledesma Abrantes recebeu a Honra de ser “Munícipe Marvanense” em 8 de Setembro de 1934. E fica para a História o que então foi dito.
Mário
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Ventura Ledesma Abrantes (Olivença, 1883 - Estoril, 1956) foi um líder nacionalista português, fundador do grupo irredentista Grupo dos Amigos de Olivença.
Neto de uma portuguesa de Ponte de Sor e de um espanhol de Badajoz, fixados em Olivença, Ventura Abrantes nasceu no seio de uma família oliventina pró-portuguesa. A família acabou por decidir fixar-se em Portugal, segundo os seus biógrafos por ser mal vista pelas autoridades espanholas.
Em Portugal, Ventura Abrantes estabeleceu-se como livreiro, representando o país nas exposições livreiras de Sevilha, Barcelona e Florença.
Em 1938 fundou uma organização que daria origem, em 1945, ao Grupo dos Amigos de Olivença. Um de seus feitos mais notáveis na Questão de Olivença foi ter convencido o ministro da Justiça português, Manuel Gonçalves Cavaleiro de Ferreira, a conceder automaticamente a nacionalidade portuguesa a todos os oliventinos que o solicitassem.O seu livro O Património da Sereníssima Casa de Bragança em Olivença, publicado em Lisboa por Álvaro Pinto em 1954, continua a ser um dos livros mais importantes sobre a história da Olivença