Desabafos
A primeira vista oficial da secretária de Estado norte-americana Hillary Cliton foi à Ásia. E este facto político reveste-se da maior importância em termos de geoestratégia política e económica.
Longe vai o tempo em que a diplomacia dos EUA “começava” as suas funções protocolares pela Europa. Em primeiro lugar, seria a Rússia a “privilegiada” pela primeira visita, sendo também de “paragem obrigatória” nas capitais Londres, Paris, Roma e Berlim.
Agora Hillary Clinton começou por Tóquio, passou a Jacarta, depois a Seul e terminou a viagem em Pequim. Japão, Indonésia, Coreia do Sul e China, são para a Administração Obama prioritários, o que prova que hoje para os EUA o Pacífico é mais importante que o Atlântico.
A Europa está a perder importância no conceito geopolítico mundial. E se a União Europeia não se tivesse constituído, mais difícil seria para a Europa o confronto, principalmente económico, com novas potências como a China, mas também o Brasil e a Índia. A Rússia está numa fase transitória. O colapso da URSS em 1991 ainda não foi ultrapassado. A economia da URSS era tão frágil, que passadas quase duas décadas a Rússia ainda não se conseguiu recompor, e ocupar o lugar de grande potência no concerto das nações.
A área do Pacífico é fundamental para os EUA. É para os países desta região que vão maioritariamente as exportações americanas, e é de lá que chegam os capitais para investir.
A Europa, envelhecida em termos demográficos e em termos de legislação política e laboral, deixou de ser competitiva. E se dúvida houvesse, agora Hillary Cliton desfê-la.
Longe vai o tempo em que a diplomacia dos EUA “começava” as suas funções protocolares pela Europa. Em primeiro lugar, seria a Rússia a “privilegiada” pela primeira visita, sendo também de “paragem obrigatória” nas capitais Londres, Paris, Roma e Berlim.
Agora Hillary Clinton começou por Tóquio, passou a Jacarta, depois a Seul e terminou a viagem em Pequim. Japão, Indonésia, Coreia do Sul e China, são para a Administração Obama prioritários, o que prova que hoje para os EUA o Pacífico é mais importante que o Atlântico.
A Europa está a perder importância no conceito geopolítico mundial. E se a União Europeia não se tivesse constituído, mais difícil seria para a Europa o confronto, principalmente económico, com novas potências como a China, mas também o Brasil e a Índia. A Rússia está numa fase transitória. O colapso da URSS em 1991 ainda não foi ultrapassado. A economia da URSS era tão frágil, que passadas quase duas décadas a Rússia ainda não se conseguiu recompor, e ocupar o lugar de grande potência no concerto das nações.
A área do Pacífico é fundamental para os EUA. É para os países desta região que vão maioritariamente as exportações americanas, e é de lá que chegam os capitais para investir.
A Europa, envelhecida em termos demográficos e em termos de legislação política e laboral, deixou de ser competitiva. E se dúvida houvesse, agora Hillary Cliton desfê-la.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home