Crónica de Nenhures
A crise económica e financeira não tem fim à vista. Quem pense que as medidas tomadas por governos e bancos centrais de diferentes continentes vai resolvê-la por si, está redondamente enganado.
A resolução deste tipo de crises não está no mediatismo das medidas, sempre conjunturais, mas sim no ir ao cerne da questão e tomar as medidas, por mais duras que elas sejam. E hoje quem as podia e devia tomar está fragilizado pelo primado do Regime Democrático, o voto dos Cidadãos. A angústia das Eleições é o jantar de cada dia.
Injecções de grandes somas de capital no mercado, intervenção parcial em entidades bancárias que atravessam problemas de liquidez, medidas que os Estados estão a implementar, são contraproducentes. É fundamental deixar que a bolha especulativa rebente de vez, tal com é fundamental que os bancos que tenham que abrir falência a abram. E as medidas quer dos governos, quer dos bancos centrais, vão exactamente ao invés!
Todo este problema, que tem muito de psicológico, veja-se a instabilidade dos mercados financeiros que num dia têm perdas enormes e que no dia seguinte, face a uma pequena noticia que seja de intervenção estatal, abrem em alta, para depois paulatinamente regressarem ás perdas, tem a ver com a usura.
Empresas cotadas em alta, matérias-primas a atingirem valores recordes, são sinais de grandes negócios especulativos, e todos sem excepção, a breve prazo, serão penalizados. E enquanto as perdas apenas atingiam os pequenos investidores, nada de grave transpirava para fora dos círculos financeiros. Foi necessário que as grandes empresas começassem a sofrer os efeitos da especulação, para que a desconfiança nos mercados se desvanecesse de imediato, e a crise que era larvar, surge que nem um monstro pré-histórico.
A resolução deste tipo de crises não está no mediatismo das medidas, sempre conjunturais, mas sim no ir ao cerne da questão e tomar as medidas, por mais duras que elas sejam. E hoje quem as podia e devia tomar está fragilizado pelo primado do Regime Democrático, o voto dos Cidadãos. A angústia das Eleições é o jantar de cada dia.
Injecções de grandes somas de capital no mercado, intervenção parcial em entidades bancárias que atravessam problemas de liquidez, medidas que os Estados estão a implementar, são contraproducentes. É fundamental deixar que a bolha especulativa rebente de vez, tal com é fundamental que os bancos que tenham que abrir falência a abram. E as medidas quer dos governos, quer dos bancos centrais, vão exactamente ao invés!
Todo este problema, que tem muito de psicológico, veja-se a instabilidade dos mercados financeiros que num dia têm perdas enormes e que no dia seguinte, face a uma pequena noticia que seja de intervenção estatal, abrem em alta, para depois paulatinamente regressarem ás perdas, tem a ver com a usura.
Empresas cotadas em alta, matérias-primas a atingirem valores recordes, são sinais de grandes negócios especulativos, e todos sem excepção, a breve prazo, serão penalizados. E enquanto as perdas apenas atingiam os pequenos investidores, nada de grave transpirava para fora dos círculos financeiros. Foi necessário que as grandes empresas começassem a sofrer os efeitos da especulação, para que a desconfiança nos mercados se desvanecesse de imediato, e a crise que era larvar, surge que nem um monstro pré-histórico.
Mário Casa Nova Martins
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