Desabafos
Há um ano, exactamente neste final de Maio, nesta Casa e Lugar, recordámos e homenageámos a Memória de José Petronilho.
Hoje queremos lembrar Manuel Sousa Casimiro.
De ambos éramos Amigos. Deles fica-nos a Saudade.
Hoje queremos lembrar Manuel Sousa Casimiro.
De ambos éramos Amigos. Deles fica-nos a Saudade.
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No último ano, a escalada dos preços das matérias-primas ultrapassou as previsões mais pessimistas. E aquelas que são referência para as populações, dada a importância que desempenham no quotidiano, então viram disparar para valores incomportáveis os seus preços. Como exemplo estão o arroz que aumentou 122 por cento, o trigo 95 por cento, a soja 83 por cento, o crude 82 por cento, e o milho 66 por cento. Por outro lado, enquanto a ainda moeda-padrão, o dólar americano, se desvaloriza a um ritmo constante, o ouro tem uma valorização de 37 por cento, aliás como seria expectante.
O recentemente tornado público relatório do Eurostat, o organismo estatístico da União Europeia, revela que cerca de um milhão de Portugueses vive com menos de 10 euros/dia, enquanto um outro estudo, denominado «Um Olhar Sobre a Pobreza em Portugal», conclui que mais de cinquenta por cento das famílias portuguesas viveram numa situação vulnerável à pobreza pelo menos durante um ano, no período entre 1995 e 2005. Com este quadro sócio-económico, não é de espantar que a pobreza e as desigualdades sociais se estejam a agravar em Portugal.
Hoje em dia, este fenómeno deixou de ser predominantemente rural. As cidades vivem com cada vez maior intensidade o flagelo da pobreza, e dentro do seu universo, a vulnerabilidade à pobreza é francamente maior nas localidades de baixa densidade populacional, de que é exemplo Portalegre.
Quando a pobreza se instala, ela é vista como um mal social. A sociedade não sabe lidar com a pobreza, vendo nela não um facto que pode ser ultrapassado, mas como um tumor no tecido social que não tem cura, daí a fuga para a ignorar ou para a esconder. Mas a pobreza existe, e temos que agir para que ela seja minorada o mais possível!
O recentemente tornado público relatório do Eurostat, o organismo estatístico da União Europeia, revela que cerca de um milhão de Portugueses vive com menos de 10 euros/dia, enquanto um outro estudo, denominado «Um Olhar Sobre a Pobreza em Portugal», conclui que mais de cinquenta por cento das famílias portuguesas viveram numa situação vulnerável à pobreza pelo menos durante um ano, no período entre 1995 e 2005. Com este quadro sócio-económico, não é de espantar que a pobreza e as desigualdades sociais se estejam a agravar em Portugal.
Hoje em dia, este fenómeno deixou de ser predominantemente rural. As cidades vivem com cada vez maior intensidade o flagelo da pobreza, e dentro do seu universo, a vulnerabilidade à pobreza é francamente maior nas localidades de baixa densidade populacional, de que é exemplo Portalegre.
Quando a pobreza se instala, ela é vista como um mal social. A sociedade não sabe lidar com a pobreza, vendo nela não um facto que pode ser ultrapassado, mas como um tumor no tecido social que não tem cura, daí a fuga para a ignorar ou para a esconder. Mas a pobreza existe, e temos que agir para que ela seja minorada o mais possível!
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Terminou mais uma série de Desabafos. Para nós foi a quarta vez que na Rádio Portalegre fazemos parte desta Equipa. Agradecemos o Convite que nos foi feito pelo Chambel Tomé e o José Nabo, e a paciência que tiveram connosco o João Albuquerque e o Rui Anacleto.
Bem-Hajam.
Bem-Hajam.
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