Desabafos
As Antiguidades de Portalegre são recentes. O Passado não guarda factos ou feitos relevantes desta terra, nem das suas gentes. Portalegre começa a ser falada nos manuais de História a propósito do reinado de D. Afonso III. Mas sempre em notas de pouca importância.
Graças ao concubinato de um bispo cisterciense e de uma madre abadessa também cisterciense, Portalegre vem a tornar-se sede de bispado, tendo antes e por imperativo sido elevada a cidade. É esta efeméride que hoje, dia 23 de Maio, se celebra. A denominada “pequena história” tem destas “histórias”!
Com o estatuto de cidade e com bispo residente, Portalegre teve um certo desenvolvimento, de que um conjunto de casas brasonadas, a existência de vários conventos de religiosos e religiosas e a memória de um largo número de indústrias são exemplo.
Hoje já na resta daquela mediana opulência em que Portalegre viveu. Cidade não bafejada pela situação geográfica, sem elites de qualquer espécie, perdeu importância política, económica, social e cultural.
A sua última grande oportunidade regeneradora foi uma recuperação urbanística promovida pelo denominado Programa Polis. Todavia, à posteriori, não conseguiu criar um único posto de trabalho ou gerar condições para atrair gentes ou investimentos. Uma vez mais a Cidade não soube, ou não conseguiu, responder a um desafio. E definha inexoravelmente!
Então, o que hoje, nesta data, Portalegre poderia celebrar? A esta pergunta não é difícil responder: _ Nada! E se dúvidas houvessem, bastaria a consulta do programa das festividades e homenagens que a Edilidade promove. Ora, é justamente na mediocridade dos actos e dos factos que se revê a actual Cidade de Portalegre.
Graças ao concubinato de um bispo cisterciense e de uma madre abadessa também cisterciense, Portalegre vem a tornar-se sede de bispado, tendo antes e por imperativo sido elevada a cidade. É esta efeméride que hoje, dia 23 de Maio, se celebra. A denominada “pequena história” tem destas “histórias”!
Com o estatuto de cidade e com bispo residente, Portalegre teve um certo desenvolvimento, de que um conjunto de casas brasonadas, a existência de vários conventos de religiosos e religiosas e a memória de um largo número de indústrias são exemplo.
Hoje já na resta daquela mediana opulência em que Portalegre viveu. Cidade não bafejada pela situação geográfica, sem elites de qualquer espécie, perdeu importância política, económica, social e cultural.
A sua última grande oportunidade regeneradora foi uma recuperação urbanística promovida pelo denominado Programa Polis. Todavia, à posteriori, não conseguiu criar um único posto de trabalho ou gerar condições para atrair gentes ou investimentos. Uma vez mais a Cidade não soube, ou não conseguiu, responder a um desafio. E definha inexoravelmente!
Então, o que hoje, nesta data, Portalegre poderia celebrar? A esta pergunta não é difícil responder: _ Nada! E se dúvidas houvessem, bastaria a consulta do programa das festividades e homenagens que a Edilidade promove. Ora, é justamente na mediocridade dos actos e dos factos que se revê a actual Cidade de Portalegre.
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