Desabafos
Finalmente a realidade suplantou a ficção. A fome é um flagelo que mora ao nosso lado. Julgávamos que a fome era um problema que só dizia respeito a outras gentes e a outros continentes, mas hoje as boas consciências já não conseguem esconder que a situação começa a estar fora do controle.
Começou no dealbar do século XXI o aumento do preço das matérias-primas. Parecia que era conjuntural, mas hoje sabe-se que é para continuar.
Ao aumento do custo das matérias-primas, corresponde o aumento do valor dos bens de primeira necessidade, onde se incluem os bens de subsistência de que são exemplo o trigo e o arroz. E a História mostra que estes dois cereais são fundamentais em qualquer sociedade. Quando escasseavam ou o seu preço se tornava proibitivo, geravam-se tumultos, dos quais a mesma História dá abundantes exemplos, com consequências dramáticas para o Povo, sempre o mais martirizado.
É conhecido que Portugal já não é um país agrícola. Esse facto foi mesmo apresentado como um factor de progresso social. E assim é de facto. Todavia, o que aconteceu foi o abandono dos campos e consequente fim da exploração agrícola, tornando o país cada vez mais dependente do exterior em bens de natureza agro-alimentar, fragilizando-o. E essa fragilidade seria de monta se porventura surgisse uma situação de crise neste sector, o que agora se verifica.
Por outro lado, por imposição de Bruxelas, a entrada de Portugal na então Comunidade Económica Europeia destruiu o que restava da agricultura portuguesa, bem como o sector das pescas. Hoje Portugal é um país subsidiodependente.
Em conclusão, será caso para se dizer que “os políticos que paguem a crise”! Eles que são os verdadeiros e únicos culpados.
Começou no dealbar do século XXI o aumento do preço das matérias-primas. Parecia que era conjuntural, mas hoje sabe-se que é para continuar.
Ao aumento do custo das matérias-primas, corresponde o aumento do valor dos bens de primeira necessidade, onde se incluem os bens de subsistência de que são exemplo o trigo e o arroz. E a História mostra que estes dois cereais são fundamentais em qualquer sociedade. Quando escasseavam ou o seu preço se tornava proibitivo, geravam-se tumultos, dos quais a mesma História dá abundantes exemplos, com consequências dramáticas para o Povo, sempre o mais martirizado.
É conhecido que Portugal já não é um país agrícola. Esse facto foi mesmo apresentado como um factor de progresso social. E assim é de facto. Todavia, o que aconteceu foi o abandono dos campos e consequente fim da exploração agrícola, tornando o país cada vez mais dependente do exterior em bens de natureza agro-alimentar, fragilizando-o. E essa fragilidade seria de monta se porventura surgisse uma situação de crise neste sector, o que agora se verifica.
Por outro lado, por imposição de Bruxelas, a entrada de Portugal na então Comunidade Económica Europeia destruiu o que restava da agricultura portuguesa, bem como o sector das pescas. Hoje Portugal é um país subsidiodependente.
Em conclusão, será caso para se dizer que “os políticos que paguem a crise”! Eles que são os verdadeiros e únicos culpados.
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