Desabafos
Continuam a surgir relatórios internacionais credíveis, que mostram a real situação social em Portugal.
Nesses documentos, Portugal apresenta valores de desigualdade social que se situam 11% acima da média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Segundo a oitava folha de dados da Associação para o Planeamento Familiar (APF), enquanto a média da OCDE é de 25,2%, em Portugal esse valor atinge os 35,6%.
Em 2007, no contexto dos países da União Europeia, Portugal registou um nível de pobreza de 18%. Pormenorizando, a pobreza infantil é 21%. O risco maior situa-se nas famílias monoparentais com 40%, ou nas numerosas com 38,5%. Também no ano passado, existiam 4,7% de crianças a viver em agregados familiares desempregados.
Quanto aos idosos, os que enfrentavam o risco da pobreza em 2006 já eram 26%, enquanto a média dos países da UE está nos 19%. Os idosos a viver sós são os que estão mais vulneráveis, sendo que para esses a incidência de pobreza era de 40% em 2007.
As mulheres são um grupo de risco. Em 2005, cerca de 17% das mulheres a viverem na União Europeia encontravam-se em situação de pobreza, sendo 15% o valor para os homens na mesma situação. Em Portugal, em 2007, 38% dos agregados constituídos por mulheres eram pobres, continuando estas a ter salários mais baixos, em média menos 5% por hora de trabalho do que os homens, desempenhando as mesmas tarefas.
Outro rácio refere que em Portugal a maioria da população com deficiência possui baixos níveis de escolaridade, sendo 37% analfabeta. E que apenas 29% possui uma actividade económica, estando 71% economicamente inactiva.
Números que dão que pensar.
Nesses documentos, Portugal apresenta valores de desigualdade social que se situam 11% acima da média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Segundo a oitava folha de dados da Associação para o Planeamento Familiar (APF), enquanto a média da OCDE é de 25,2%, em Portugal esse valor atinge os 35,6%.
Em 2007, no contexto dos países da União Europeia, Portugal registou um nível de pobreza de 18%. Pormenorizando, a pobreza infantil é 21%. O risco maior situa-se nas famílias monoparentais com 40%, ou nas numerosas com 38,5%. Também no ano passado, existiam 4,7% de crianças a viver em agregados familiares desempregados.
Quanto aos idosos, os que enfrentavam o risco da pobreza em 2006 já eram 26%, enquanto a média dos países da UE está nos 19%. Os idosos a viver sós são os que estão mais vulneráveis, sendo que para esses a incidência de pobreza era de 40% em 2007.
As mulheres são um grupo de risco. Em 2005, cerca de 17% das mulheres a viverem na União Europeia encontravam-se em situação de pobreza, sendo 15% o valor para os homens na mesma situação. Em Portugal, em 2007, 38% dos agregados constituídos por mulheres eram pobres, continuando estas a ter salários mais baixos, em média menos 5% por hora de trabalho do que os homens, desempenhando as mesmas tarefas.
Outro rácio refere que em Portugal a maioria da população com deficiência possui baixos níveis de escolaridade, sendo 37% analfabeta. E que apenas 29% possui uma actividade económica, estando 71% economicamente inactiva.
Números que dão que pensar.
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