Desabafos
Em primeiro lugar quero deixar uma palavra de Saudade pelo José Petronilho. Conheci-o na Rádio São Mamede, onde travámos Amizade. No passado Outubro, quando regressei a esta Casa para os “Desabafos” voltámos a encontrar-nos. Conversávamos todas as semanas, aqui na Rádio Portalegre. Profissional competente, Homem de Valores, a sua inesperada morte deixa comovidos os que com ele privaram. Que descanse em Paz.
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Relatam as agências noticiosas internacionais que os confrontos internos que se travam no Líbano são os piores desde o fim da Guerra Civil, há dezassete anos.
O Líbano é um país cuja área é praticamente um terço do Alentejo. Outrora conhecida pela Suiça do Médio Oriente, dada a qualidade de vida que então aí se vivia, é hoje um país devastado por lutas de cariz político e religioso.
Tudo começou com a chegada de refugiados palestinianos, que fugiam do genocídio a que estavam sujeitos pelos israelitas, que ocuparam as suas terras e as suas casas quando da criação do Estado de Israel, e depois pelas sucessivas guerras entre judeus e árabes que resultaram em mais ocupação de terras palestinianas na tentativa da criação do Grande Israel bíblico.
À justiça que foi a criação do Estado de Israel seguiu-se a injustiça do genocídio do Povo palestiniano às mãos dos judeus.
E Israel aproveitou agora estes combates no martirizado Líbano para abrir nova frente contra os palestinianos. Gaza está novamente sob os ataques dos tanques e da aviação israelita. Já o estivera entre Julho e Agosto de 2006, ainda há menos de um ano.
Parece que não tem fim o drama em que vivem os palestinianos. Continuam a ser “carne para canhão” nos interesses geo-estratégicos da região, onde com o fracasso da invasão e pacificação do Iraque o Ocidente vê emergir uma nova potência regional, o Irão, que já é nuclear, tal como Israel.
Por fim, convém lembrar que Portugal tem militares seus no Líbano em missão da ONU. Porém, os confrontos são no Norte, enquanto as tropas portuguesa estão no Sul, junto à fronteira com Israel.
Mas que o Governo de Portugal retire estes militares, porque o País não tem interesses de qualquer ordem naquela região. Todavia ainda hoje embarcou novo contingente que vai substituir o anterior que findou a sua missão.
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Relatam as agências noticiosas internacionais que os confrontos internos que se travam no Líbano são os piores desde o fim da Guerra Civil, há dezassete anos.
O Líbano é um país cuja área é praticamente um terço do Alentejo. Outrora conhecida pela Suiça do Médio Oriente, dada a qualidade de vida que então aí se vivia, é hoje um país devastado por lutas de cariz político e religioso.
Tudo começou com a chegada de refugiados palestinianos, que fugiam do genocídio a que estavam sujeitos pelos israelitas, que ocuparam as suas terras e as suas casas quando da criação do Estado de Israel, e depois pelas sucessivas guerras entre judeus e árabes que resultaram em mais ocupação de terras palestinianas na tentativa da criação do Grande Israel bíblico.
À justiça que foi a criação do Estado de Israel seguiu-se a injustiça do genocídio do Povo palestiniano às mãos dos judeus.
E Israel aproveitou agora estes combates no martirizado Líbano para abrir nova frente contra os palestinianos. Gaza está novamente sob os ataques dos tanques e da aviação israelita. Já o estivera entre Julho e Agosto de 2006, ainda há menos de um ano.
Parece que não tem fim o drama em que vivem os palestinianos. Continuam a ser “carne para canhão” nos interesses geo-estratégicos da região, onde com o fracasso da invasão e pacificação do Iraque o Ocidente vê emergir uma nova potência regional, o Irão, que já é nuclear, tal como Israel.
Por fim, convém lembrar que Portugal tem militares seus no Líbano em missão da ONU. Porém, os confrontos são no Norte, enquanto as tropas portuguesa estão no Sul, junto à fronteira com Israel.
Mas que o Governo de Portugal retire estes militares, porque o País não tem interesses de qualquer ordem naquela região. Todavia ainda hoje embarcou novo contingente que vai substituir o anterior que findou a sua missão.
MCNM
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 25/05/07
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Acabou esta série dos “Desabafos”. É a terceira vez que na Rádio Portalegre fazemos parte desta Equipa.
Queremos publicamente agradecer a quem agora nos convidou, Chambel Tomé e José Nabo, bem como ao Rui Anacleto.
Foi um grato prazer regressar a esta Casa.
Acabou esta série dos “Desabafos”. É a terceira vez que na Rádio Portalegre fazemos parte desta Equipa.
Queremos publicamente agradecer a quem agora nos convidou, Chambel Tomé e José Nabo, bem como ao Rui Anacleto.
Foi um grato prazer regressar a esta Casa.
Mário
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