Crónica de Nenhures
O Opus Dei tem um colégio. Até aqui nada de extraordinário, a lei tal o permite.
Mas, segundo uma notícia do semanário Sol de hoje, o facto em questão seria no mínimo ridículo, se não conhecêssemos como funciona a Igreja Católica…
Nesse colégio de nome Planalto, lecciona a disciplina de Educação Visual um professor de nome José Pinto Coelho.
Este indivíduo tem vida pública, facto que a Constituição da República Portuguesa lhe permite, sendo presidente de um partido extra-parlamentar, o Partido Nacional Renovador.
Conotado com a extrema-direita, é, “como convém”, ostracizado pelo sistema.
Querendo ser “mais papista que o Papa”, a direcção do dito colégio do Opus Dei entendeu tomar duas decisões.
A primeira foi retirar ao professor Pinto Coelho uma turma, justificando que, nas palavras do director de nome António Sarmento, «fizemos reformulações e, por questões pedagógicas e de habilitações decidimos retirar-lhe a turma do 7.º ano.» Esta media visava «afastar o líder do PNR dos alunos mais velhos»...
E a segunda foi enviar aos encarregados de educação uma carta na qual se defende que «a ideia foi esclarecer as pessoas e explicar que o colégio nada tem nada a ver com as posições políticas dos seus 36 professores», segundo se lê na reportagem e em palavras atribuídas ao dito director.
Pensava-se que situações destas já não faziam sentido, trinta e quatro anos depois do 25 de Abril.
Mas na Igreja Católica portuguesa pelos vistos isto e muito mais é possível, bastando recordar o apoio que a instituição deu ao padre Frederico, pedófilo assumido, que na Madeira assassinou um jovem por motivos sexuais…
E quantos professores ligados ao Bloco de Esquerda estão na Universidade Católica, por exemplo? O colégio Planalto e a sua direcção deviam ter vergonha em perseguir funcionários por razões de ordem política… Ora, ora, são mesmo “pequeninos”!…
Mas, segundo uma notícia do semanário Sol de hoje, o facto em questão seria no mínimo ridículo, se não conhecêssemos como funciona a Igreja Católica…
Nesse colégio de nome Planalto, lecciona a disciplina de Educação Visual um professor de nome José Pinto Coelho.
Este indivíduo tem vida pública, facto que a Constituição da República Portuguesa lhe permite, sendo presidente de um partido extra-parlamentar, o Partido Nacional Renovador.
Conotado com a extrema-direita, é, “como convém”, ostracizado pelo sistema.
Querendo ser “mais papista que o Papa”, a direcção do dito colégio do Opus Dei entendeu tomar duas decisões.
A primeira foi retirar ao professor Pinto Coelho uma turma, justificando que, nas palavras do director de nome António Sarmento, «fizemos reformulações e, por questões pedagógicas e de habilitações decidimos retirar-lhe a turma do 7.º ano.» Esta media visava «afastar o líder do PNR dos alunos mais velhos»...
E a segunda foi enviar aos encarregados de educação uma carta na qual se defende que «a ideia foi esclarecer as pessoas e explicar que o colégio nada tem nada a ver com as posições políticas dos seus 36 professores», segundo se lê na reportagem e em palavras atribuídas ao dito director.
Pensava-se que situações destas já não faziam sentido, trinta e quatro anos depois do 25 de Abril.
Mas na Igreja Católica portuguesa pelos vistos isto e muito mais é possível, bastando recordar o apoio que a instituição deu ao padre Frederico, pedófilo assumido, que na Madeira assassinou um jovem por motivos sexuais…
E quantos professores ligados ao Bloco de Esquerda estão na Universidade Católica, por exemplo? O colégio Planalto e a sua direcção deviam ter vergonha em perseguir funcionários por razões de ordem política… Ora, ora, são mesmo “pequeninos”!…
Este episódio, caricato…, vem mostrar o espírito inquisitório da direcção deste estabelecimento de ensino ligado ao Opus Dei. Não questionando as qualidades pedagógicas do docente em questão, vem puni-lo por delito de opinião.
Claro que o “politicamente correcto” aplaude… Mas nós que não somos “politicamente correctos” também aplaudimos. É que os tais «Fumos de Satanás» de que falava Paulo VI, pelos vistos também já estão a germinar no Opus Dei… De cedência em cedência, um dia destes já não se consegue distinguir entre o vermelho e o negro. “Isto” só mesmo em Portugal…
Claro que o “politicamente correcto” aplaude… Mas nós que não somos “politicamente correctos” também aplaudimos. É que os tais «Fumos de Satanás» de que falava Paulo VI, pelos vistos também já estão a germinar no Opus Dei… De cedência em cedência, um dia destes já não se consegue distinguir entre o vermelho e o negro. “Isto” só mesmo em Portugal…
MM
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