Crise de Valores
Ainda hoje não se me varreu da cabeça a imagem do padre Frederico, esse sinistro pedófilo e assassino brasileiro, cuja prisão o bispo do Funchal teve a audácia infame de comparar ao martírio de Cristo, e a quem uma juíza benevolente concedeu uma saída precária que terminou com a sua fuga impune para o Brasil. Na minha própria escala penal, não existe crime mais odioso do que a pedofilia. Se eu mandasse, todos os pedófilos seriam compulsivamente sujeitos a castração química.
Miguel Sousa Tavares
in, Expresso, 12 de Maio de 2007, PRIMEIRO CADERNO 05
in, Expresso, 12 de Maio de 2007, PRIMEIRO CADERNO 05
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Este parágrafo do artigo de opinião de Miguel Sousa Tavares no Expresso de ontem, vem reforçar a ideia de que a Igreja Católica portuguesa atravessa uma crise profunda, principalmente no campo dos valores.
Recordado que foi este episódio negro da recente História da Igreja em Portugal, no parágrafo que subscrevemos na íntegra, juntamos a recente nomeação para Provincial dos Franciscanos do socialite Vítor Melícias, que na vida pessoal apregoa o franciscanismo e pratica o maior riquismo, e terminamos com o caso passado no colégio Planalto, do Opus Dei, onde uma prática inquisitória conduz à punição de um professor por delito de opinião.
Por outro lado, o mesmo semanário e no mesmo caderno, na página 47 escreve-se que 89% da população do Brasil era católica em 1980, quando João Paulo II visitou o país pela primeira vez. Actualmente, segundo uma pesquisa Datafolha divulgada a 6 de Maio passado, 64% dos brasileiros declaram-se católicos. E esta quebra percentual de católicos é ainda maior na Europa, com tendência para aumentar.
As Seitas têm ocupado este espaço deixado vazio pela Igreja Católica, e em Portugal exemplos dados quer por Franciscanos, Opus Dei ou Bispos, faz acentuar o fosso entre Crentes e a Instituição, descredibilizando-a por culpa dos seus ministros.
Recordado que foi este episódio negro da recente História da Igreja em Portugal, no parágrafo que subscrevemos na íntegra, juntamos a recente nomeação para Provincial dos Franciscanos do socialite Vítor Melícias, que na vida pessoal apregoa o franciscanismo e pratica o maior riquismo, e terminamos com o caso passado no colégio Planalto, do Opus Dei, onde uma prática inquisitória conduz à punição de um professor por delito de opinião.
Por outro lado, o mesmo semanário e no mesmo caderno, na página 47 escreve-se que 89% da população do Brasil era católica em 1980, quando João Paulo II visitou o país pela primeira vez. Actualmente, segundo uma pesquisa Datafolha divulgada a 6 de Maio passado, 64% dos brasileiros declaram-se católicos. E esta quebra percentual de católicos é ainda maior na Europa, com tendência para aumentar.
As Seitas têm ocupado este espaço deixado vazio pela Igreja Católica, e em Portugal exemplos dados quer por Franciscanos, Opus Dei ou Bispos, faz acentuar o fosso entre Crentes e a Instituição, descredibilizando-a por culpa dos seus ministros.
MM
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