Parabéns
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O GAIATO está, como é costume dizer-se, de parabéns. Faz anos! As prendas amontoam-se: São às centenas - ao longo do ano inteiro, aos milhares. São cartas em labareda; fogo nascido do coração que ama, sofre e chora, a sorte dos mais desfavorecidos, principalmente dos crianças e dos sem família... Pai Américo chamou-lhe «revolucionário» e o Povo, desde então, captou o sentido genuíno do vocábulo e não se cala. Por isso, cada carta tem sabor a «manifesto», no qual, a indignação ou a concordância traz consigo a marca do Justiça e do Amor; «Sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama. Revoluciono as massas paralhes dar a paz. Sangro pêlos pobres, nossos irmãos, choro a sorte dos farrapões das ruas e quero restaurar o que a sociedade estragou. Amo aterra que me viu nascer e nada mais quero senão que ela se levante. Eninguém se levanta sem levantar os prostrados» - assim se exprimia ofundador d' O GAIATO, acenando a bandeira da verdadeira «revolução». Nada mais oportuno; nada mais contextualizado entre nós neste aniversário, Demos, pois, a palavra aos «manifestantes» - os nossos Assinantes e Leitores.
Padre João
in, O GAIATO
3 de Março de 2007 . Ano LXIII . N.º1643
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