\ A VOZ PORTALEGRENSE: Os novos capitalistas

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Os novos capitalistas

Jean-Bédel Bokassa,
também conhecido por Bokassa I e Salah Eddine Ahmed Bokassa
(22 de Fevereiro de 1921 – 3 de Novembro de 1996)
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Moralmente, como é “edificante” a direita dos interesses portuguesa. O texto de António Pires de Lima do Expresso que abaixo reproduzimos é o bem espelho do ditado popular «olha o frei Tomás, faz o que ele diz e não o que ele faz».
A direita dos interesses desde há algum tempo que olha as antigas colónias portuguesas com um apetite voraz... Hoje é principalmente Angola e Moçambique que interessa aos novos capitalistas saídos do 25 de Abril de 1974.
Antes, ao mesmo tempo que atacavam o comunismo, atacavam os regimes ditatoriais de MPLA e da Frelimo. Hoje, “montados” negócios nestes novos países africanos, “esqueceram” o passado e negoceiam às claras com a cleptocracia angolana liderada pela família dos Santos, e em menor escala com Moçambique, onde existe um simulacro de democracia em que os antigos “amigos” destes novos capitalistas, a Renamo, é apenas passado, e os outrora “inimigos” da Frelimo os novos parceiros comerciais. O mesmo se passou com a UNITA em Angola…
Estes direitistas gostam de atacar Cuba, escrever loas aos EUA de George W. Bush (já foi mais, e até alguns já andam a “virar o bico ao prego”…), lembrar o comunismo e os seus malefícios, mas no fundo é só “da boca para fora”, porque nos “salões” gabam-se das suas relações privilegiadas e pessoais com os cleptocratas com quem têm negócios… (atenção ao “desfecho” deste «Caso Universidade Independente»).
O que o putativo líder do CDS escreveu, é a prova provada da hipocrisia que reina nesta direita, e que nunca seria desmascarada se não houve liberdade na Blogosfera, até ver!
MM
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A palavra Cleptocracia, de origem grega, significa literalmente “Estado governado por ladrões”. A cleptocracia ocorre quando uma nação deixa de ser governada por um Estado de Direito imparcial e passa a ser governada pelo poder discricionário de pessoas que tomaram o poder político nos diversos níveis e que conseguem transformar esse poder político em valor económico, por diversos modos.