A Capoeira
Faz quatro anos por esta altura, num misto de tristeza e de alívio, que entregámos o cartão de militante do CDS-PP.
Tristeza porque juntámo-nos ao Partido após o Partido do Progresso ter sido ilegalizado, em Setembro de 1974, e foram muitos anos a defender uma Ideia em que acreditávamos. Militámos na Juventude Centrista e tivemos militância activa no então PP, durante breve período do consulado monteirista, numa postura assumidamente anti-Portas.
Desiludidos com o monteirismo, pouco mais de seis meses chegaram para perceber o vazio ideológico e a mediocridade da classe partidária, salvo honrosas excepções, mesmo assim não deixámos de o apoiar, passando depois esse apoio para Maria José Nogueira Pinto.
Ganho o Partido por Paulo Sacadura Cabral Portas (as “contas” estavam feitas e MJNP sabia que ia ganhar, mas o líder da distrital de Lisboa já em pleno Congresso virou o sentido do voto e PP ganhou…), no semanário O Distrito de Portalegre fizemos uma continuada crítica ao portismo, e tempos depois de Manuel Monteiro sair do Partido saímos nós, em acto solitário, não solidário, entenda-se!
O percurso posterior de Manuel Monteiro é conhecido. Um erro ter saído do CDS-PP e fundado novo partido, o qual só por antagonismo ao portismo defendíamos, mas que hoje mais do que um nado-morto, é algo que prejudica o debate ideológico e cultural à Direita, cujo exemplo recente são os intitulados Estados Gerais da Direita.
Agora o Partido do ex-Largo do Caldas está novamente a ter notoriedade, mas apenas porque Paulo Portas quer regressar à liderança do CDS.
Tristeza porque juntámo-nos ao Partido após o Partido do Progresso ter sido ilegalizado, em Setembro de 1974, e foram muitos anos a defender uma Ideia em que acreditávamos. Militámos na Juventude Centrista e tivemos militância activa no então PP, durante breve período do consulado monteirista, numa postura assumidamente anti-Portas.
Desiludidos com o monteirismo, pouco mais de seis meses chegaram para perceber o vazio ideológico e a mediocridade da classe partidária, salvo honrosas excepções, mesmo assim não deixámos de o apoiar, passando depois esse apoio para Maria José Nogueira Pinto.
Ganho o Partido por Paulo Sacadura Cabral Portas (as “contas” estavam feitas e MJNP sabia que ia ganhar, mas o líder da distrital de Lisboa já em pleno Congresso virou o sentido do voto e PP ganhou…), no semanário O Distrito de Portalegre fizemos uma continuada crítica ao portismo, e tempos depois de Manuel Monteiro sair do Partido saímos nós, em acto solitário, não solidário, entenda-se!
O percurso posterior de Manuel Monteiro é conhecido. Um erro ter saído do CDS-PP e fundado novo partido, o qual só por antagonismo ao portismo defendíamos, mas que hoje mais do que um nado-morto, é algo que prejudica o debate ideológico e cultural à Direita, cujo exemplo recente são os intitulados Estados Gerais da Direita.
Agora o Partido do ex-Largo do Caldas está novamente a ter notoriedade, mas apenas porque Paulo Portas quer regressar à liderança do CDS.
MM
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