Desabafos
Goste-se ou não do homem, o certo é que tem obra feita.
Assumimos que o seu estilo não é do nosso agrado, mas reconhecemos que ao longo dos anos transformou a paisagem rural, urbana, industrial e cultural de uma região, onde se soube aproveitar os fundos financeiros vindos da Europa e os fundos recebidos via impostos de todos os portugueses.
Mas, ao longo desses mesmos anos nunca mostrou a menor solidariedade com as outras regiões do país que, pela mediocridade dos seus representantes, se iam afastando do progresso e do bem-estar que mereciam.
Com as mesmas bases e possibilidades, outras regiões de Portugal não conseguiram alcançar os níveis de riqueza que ele conseguiu para a sua. Para quem vive na região mais pobre de Portugal, o Alentejo, só se pode sentir desgosto por ver quantas oportunidades perdidas, quantas promessas incumpridas, tanto dinheiro desbaratado, e tanto conformismo nas gentes alentejanas perante esta situação.
Alberto João Jardim transformou radicalmente a Madeira e o Porto Santo ao longo deste seu consulado. É verdade que com laivos de autocrata. É verdade que sem o cumprimento de leis da República. Mas aquele arquipélago é hoje uma terra de progresso, de futuro, ao invés do Alentejo.
O Alentejo vem regredindo nos aspectos demográfico, industrial, comercial e até cultural! A sua massa crítica é cada vez menor. Não tem poder reivindicativo nos areópagos nacionais e internacionais. É uma passagem entre o norte rico e o sul do turismo. O modelo do desenvolvimento madeirense poderia ser exemplo para a região do Alentejo. Porém, não há quem assuma a liderança do processo, porque o universo humano-político alentejano é um “deserto”.
Assumimos que o seu estilo não é do nosso agrado, mas reconhecemos que ao longo dos anos transformou a paisagem rural, urbana, industrial e cultural de uma região, onde se soube aproveitar os fundos financeiros vindos da Europa e os fundos recebidos via impostos de todos os portugueses.
Mas, ao longo desses mesmos anos nunca mostrou a menor solidariedade com as outras regiões do país que, pela mediocridade dos seus representantes, se iam afastando do progresso e do bem-estar que mereciam.
Com as mesmas bases e possibilidades, outras regiões de Portugal não conseguiram alcançar os níveis de riqueza que ele conseguiu para a sua. Para quem vive na região mais pobre de Portugal, o Alentejo, só se pode sentir desgosto por ver quantas oportunidades perdidas, quantas promessas incumpridas, tanto dinheiro desbaratado, e tanto conformismo nas gentes alentejanas perante esta situação.
Alberto João Jardim transformou radicalmente a Madeira e o Porto Santo ao longo deste seu consulado. É verdade que com laivos de autocrata. É verdade que sem o cumprimento de leis da República. Mas aquele arquipélago é hoje uma terra de progresso, de futuro, ao invés do Alentejo.
O Alentejo vem regredindo nos aspectos demográfico, industrial, comercial e até cultural! A sua massa crítica é cada vez menor. Não tem poder reivindicativo nos areópagos nacionais e internacionais. É uma passagem entre o norte rico e o sul do turismo. O modelo do desenvolvimento madeirense poderia ser exemplo para a região do Alentejo. Porém, não há quem assuma a liderança do processo, porque o universo humano-político alentejano é um “deserto”.
MCNM
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 23/02/07
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 23/02/07
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