Há cinco anos
(3 de Agosto de 1934 — 22 de Fevereiro de 2002)
*
Partiu o último dos românticos. Jonas Malheiro Savimbi morreu como morrem todos os heróis, no seu posto e de arma na mão, lutando contra os matadores enviados pela cleptocracia que governa em Luanda, a capital do seu amado País. Angola era a sua Pátria e por ela lutou contra todas as formas de opressão, até por ela dar a vida em 22 de Fevereiro de 2002. Venceu muitas batalhas e perdeu outras. Mas, sobretudo, ganhou a última, a da morte.
O seu nome será lembrado no Mundo como um dos grandes heróis africanos na luta contra colonialismos e neocolonialismos, sempre ao lado do povo angolano que com ele se identificava e a quem pertencia. Morreu varado por quinze balas assassinas em solo pátrio, ele, Savimbi, o guerrilheiro Nacionalista, o político Democrático, o homem de Estado que utilizou sempre as riquezas do seu País na luta contra a ditadura em que vivia e vive o seu povo.
Com este assassínio, a natureza sanguinária de um regime atingiu a perfeição. Mas é um erro político para a gerontocracia luandense, porque agora desapareceu fisicamente a justificação para os gastos militaristas e de segurança que são apresentados como o motivo para a miséria em que vegeta o povo angolano.
Agora o povo verá quanto Savimbi tinha razão e era justo, e mais revigorada será a luta de libertação contra o MPLA e satélites, os principais, senão únicos responsáveis pela crise angolana.
Morreu o Homem, nasceu o Mito.
Kwacha Savimbi!
Morreu o Homem, nasceu o Mito.
Kwacha Savimbi!
Mário Casa Nova Martins
in, O Distrito de Portalegre, 1/3/2002
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home