Desabafos
Segundo o Inventário Florestal Nacional, divulgado publicamente na semana passada, nos últimos dez anos a floresta portuguesa cresceu 63 mil hectares. Dada a importância económica que a floresta tem em Portugal, representa 10% da totalidade das exportações, esta seria uma notícia positiva. Contudo, não é bem assim.
A floresta cresce em tamanho em Portugal, enquanto a área agrícola decresce em proporção semelhante. Também o aumento da área florestal não obedece a planos previamente estabelecidos de forma a rentabilizar esta matéria-prima, mas sim fruto do abandono das terras de cultivo e crescimento espontâneo de espécies florestais, sem o devido estudo, nas áreas entretanto ardidas.
Políticas de reflorestação, se as há ficam-se pelo papel ou por zonas pertença do Estado, uma vez que os particulares não investem na floresta, exceptuando multinacionais de pasta de papel, preocupando-se somente em vender a madeira que entretanto e de forma desordenada cresceu nos seus terrenos ou aquela que sobrou dos cíclicos incêndios sazonais.
A área ardida nesta última década aumentou duas vezes e meia, mas o estudo revela que hoje existem em Portugal mais árvores. Todavia, há alterações quanto às espécies. Pela primeira vez a área de montado é superior à área de pinhal, a área do castanheiro regrediu em quase metade, e a área do eucalipto mantém-se praticamente na mesma. Por fim, o pinheiro-bravo é a espécie mais fustigada pelos fogos e pelas pragas como o nemátodo.
Há que investir na floresta, tendo simultaneamente em conta o seu valor para a economia nacional e o ambiente. Assim seja!
A floresta cresce em tamanho em Portugal, enquanto a área agrícola decresce em proporção semelhante. Também o aumento da área florestal não obedece a planos previamente estabelecidos de forma a rentabilizar esta matéria-prima, mas sim fruto do abandono das terras de cultivo e crescimento espontâneo de espécies florestais, sem o devido estudo, nas áreas entretanto ardidas.
Políticas de reflorestação, se as há ficam-se pelo papel ou por zonas pertença do Estado, uma vez que os particulares não investem na floresta, exceptuando multinacionais de pasta de papel, preocupando-se somente em vender a madeira que entretanto e de forma desordenada cresceu nos seus terrenos ou aquela que sobrou dos cíclicos incêndios sazonais.
A área ardida nesta última década aumentou duas vezes e meia, mas o estudo revela que hoje existem em Portugal mais árvores. Todavia, há alterações quanto às espécies. Pela primeira vez a área de montado é superior à área de pinhal, a área do castanheiro regrediu em quase metade, e a área do eucalipto mantém-se praticamente na mesma. Por fim, o pinheiro-bravo é a espécie mais fustigada pelos fogos e pelas pragas como o nemátodo.
Há que investir na floresta, tendo simultaneamente em conta o seu valor para a economia nacional e o ambiente. Assim seja!
MCNM
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 16/02/07
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home