A Europa no Mundo
“Entradas de leão saídas de sendeiro”, é um ditado popular que se pode aplicar a George W. Bush. A sua presidência ficará para a História como o princípio do fim da hegemonia mundial americana. As novas potências emergentes a breve trecho irão competir com a cada vez mais obsoleta tecnologia americana excessivamente dependente de energia fóssil, e ultrapassá-la. Os EUA usufruíram de uma moeda que foi durante decénios moeda-padrão, o que lhes permitiu ganhos fantásticos que utilizavam no controlo dos défices e como investimento interno.
Hoje, o dólar é uma moeda fraca, em oposição ao iene ou ao euro. E cada vez mais se fazem negócios entre Estados onde o dólar não entra, sinal de falta de confiança.
Nas duas guerras em que estão envolvidos directamente, uma unilateral no Iraque, a outra multilateral no Afeganistão, estão perdidas, o que vem demonstrar que não é a força das armas que vence uma guerra, vencendo, é verdade, apenas batalhas. E a sua entrada na Somália, por via indirecta, através dos etíopes, saldar-se-á em mais um fracasso, saindo o Ocidente enfraquecido em termos morais, estratégicos e económicos.
A este cenário tem que contrapor a Europa com uma política externa única, na defesa dos seus interesses geo-estratégicos, não “abandonando” os EUA, mas trabalhando em conjunto e incluindo a Rússia no seu seio.
Quanto a futuros alargamentos dentro da Comunidade Europeia, há o caso da Turquia. A Turquia tem que resolver os seus problemas internos, para a sua parte europeia um dia integre a Comunidade Europeia. A Turquia tem que entender que os tempos do Império não voltam. Tem que alienar o território que pertence ao Povo Curdo. Tem que sair do Chipre. Tem que se tornar num Estado laico. A Turquia é um mercado apetecível dado o valor numérico da sua população, mas esse facto, só por si, não é razão para fazer parte da Europa.
A Europa da Ibéria à Sibéria, expressão feliz, é a “verdadeira” Europa e neste universo é que o futuro assenta.
Hoje, o dólar é uma moeda fraca, em oposição ao iene ou ao euro. E cada vez mais se fazem negócios entre Estados onde o dólar não entra, sinal de falta de confiança.
Nas duas guerras em que estão envolvidos directamente, uma unilateral no Iraque, a outra multilateral no Afeganistão, estão perdidas, o que vem demonstrar que não é a força das armas que vence uma guerra, vencendo, é verdade, apenas batalhas. E a sua entrada na Somália, por via indirecta, através dos etíopes, saldar-se-á em mais um fracasso, saindo o Ocidente enfraquecido em termos morais, estratégicos e económicos.
A este cenário tem que contrapor a Europa com uma política externa única, na defesa dos seus interesses geo-estratégicos, não “abandonando” os EUA, mas trabalhando em conjunto e incluindo a Rússia no seu seio.
Quanto a futuros alargamentos dentro da Comunidade Europeia, há o caso da Turquia. A Turquia tem que resolver os seus problemas internos, para a sua parte europeia um dia integre a Comunidade Europeia. A Turquia tem que entender que os tempos do Império não voltam. Tem que alienar o território que pertence ao Povo Curdo. Tem que sair do Chipre. Tem que se tornar num Estado laico. A Turquia é um mercado apetecível dado o valor numérico da sua população, mas esse facto, só por si, não é razão para fazer parte da Europa.
A Europa da Ibéria à Sibéria, expressão feliz, é a “verdadeira” Europa e neste universo é que o futuro assenta.
MM
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