Crónica de Nenhures
Causas sem efeitos.
Segundo os meios que são afectos à actual Presidência da República, as duas primeiras viagens oficiais ao estrangeiro de Aníbal Cavaco Silva têm um significado profundo.
A primeira delas foi a Espanha, onde o facto político mais importante foi a comunicação em particular ao casal presidencial que os príncipes das Astúrias iam ter um novo filho, em concreto outra menina. E essa comunicação informal é importante, porque se o futuro rei de Espanha tem o nome de Filipe, nome aziago para Portugal e a sua independência, até agora o sucessor será uma mulher. Mas tudo isto se entretanto a Espanha não se dissolver em Nacionalidades e a Catalunha e o País Basco se torne independentes.
A segunda viagem termina hoje e foi à Índia. E Cavaco Silva foi, pelos tais meios, comparado a Vasco da Gama! Como um certa ignorância histórica, esquecem esses aduladores que para Aníbal Cavaco Silva ser um novo Vasco da Gama, teria que Mário Soares ter sido um D. João II e Jorge Sampaio um D. Manuel I! Pois é…
Como na primeira, a viagem a esta potência regional saldar-se-á, depois de alguma pompa e circunstância, em poucos ou nenhuns resultados políticos e muito menos económicos.
Mas, então, para que servem estas visitas de Estado? Para embasbacar o povo, que gosta de “pão e circo”.
Cavaco Silva esteve no Brasil, logo após a investidura. Argumentando com o carácter privado da visita, não teve qualquer encontro com Lula da Silva, presidente do Brasil. Os seus “círculos”, quiseram passar a mensagem de que a recusa em avistar-se com Lula da Silva tinha por base a não vinda deste à tomada de posse de Cavaco Silva, o que, a ser verdade, mostra o carácter da personagem. Como se tal ainda necessário…
O Brasil, goste-se ou não do seu Governo ou do seu Presidente, é um país a privilegiar em termos políticos, económicos, cultural e sociais. Só em mentes, não tecnocráticas mas sectárias, como as do actual casal presidencial é que a percepção do que é o Interesse Nacional é visto desta maneira. Todavia, o que se passa em Belém não é novidade para ninguém que não conhecesse o que foi o cavaquismo e o monstro que gerou, o Cavaquistão.
A primeira delas foi a Espanha, onde o facto político mais importante foi a comunicação em particular ao casal presidencial que os príncipes das Astúrias iam ter um novo filho, em concreto outra menina. E essa comunicação informal é importante, porque se o futuro rei de Espanha tem o nome de Filipe, nome aziago para Portugal e a sua independência, até agora o sucessor será uma mulher. Mas tudo isto se entretanto a Espanha não se dissolver em Nacionalidades e a Catalunha e o País Basco se torne independentes.
A segunda viagem termina hoje e foi à Índia. E Cavaco Silva foi, pelos tais meios, comparado a Vasco da Gama! Como um certa ignorância histórica, esquecem esses aduladores que para Aníbal Cavaco Silva ser um novo Vasco da Gama, teria que Mário Soares ter sido um D. João II e Jorge Sampaio um D. Manuel I! Pois é…
Como na primeira, a viagem a esta potência regional saldar-se-á, depois de alguma pompa e circunstância, em poucos ou nenhuns resultados políticos e muito menos económicos.
Mas, então, para que servem estas visitas de Estado? Para embasbacar o povo, que gosta de “pão e circo”.
Cavaco Silva esteve no Brasil, logo após a investidura. Argumentando com o carácter privado da visita, não teve qualquer encontro com Lula da Silva, presidente do Brasil. Os seus “círculos”, quiseram passar a mensagem de que a recusa em avistar-se com Lula da Silva tinha por base a não vinda deste à tomada de posse de Cavaco Silva, o que, a ser verdade, mostra o carácter da personagem. Como se tal ainda necessário…
O Brasil, goste-se ou não do seu Governo ou do seu Presidente, é um país a privilegiar em termos políticos, económicos, cultural e sociais. Só em mentes, não tecnocráticas mas sectárias, como as do actual casal presidencial é que a percepção do que é o Interesse Nacional é visto desta maneira. Todavia, o que se passa em Belém não é novidade para ninguém que não conhecesse o que foi o cavaquismo e o monstro que gerou, o Cavaquistão.
MM
posted by Mário Casa Nova Martins @ 1/17/2007 12:00:00 da tarde
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