\ A VOZ PORTALEGRENSE: Crónica de Nenhures

terça-feira, janeiro 09, 2007

Crónica de Nenhures

Este espaço da blogosfera é da responsabilidade de quem nele assina. Não pretende "agradar" ou "atacar" ou "defender" pessoas ou ideias. Quem nele escreve fá-lo com o respeito que merece quem por ele passa. Mas quem nele escreve tem uma ideia e um pensamento, que frontalmente o apresenta e defende. E sente-se responsável pelo que nele é publicado.
Este espaço procura trazer ao debate factos e ideias que o seu responsável assume como suas, nem sempre da sua autoria, claro, mas as quais também professa. Por isso, quando encontra na comunicação social escrita textos cujas temáticas lhe são caras, sente a obrigação de os reproduzir.
A Obra da Casa do Gaiato é um projecto que desde o momento em que dele tomou conhecimento transformou-se numa das mais importantes Causas da sua vida. Ultimamente vitima de inúmeros ataques dos mais variados sectores, tem sentido e comungado o sofrimento pelo qual os Seus Responsáveis têm passado. Obra impar, merece todo o respeito e apoio, e a Memória do Seu Fundador, Pai Américo, está sempre presente como exemplo de Vida consagrada a quem não tem Familia.
O texto de Fausto de Quadros trouxe-nos uma realidade que desconheciamos em absoluto. É uma vergonha que desde 1974, quando o Governo português reconheceu a invasão e anexação por meios violentos do Estado da Índia pelo pacifista Nerhu, uma incongruência da história, ainda não estejam resolvidos os diferendos entre Portugal e Índia. Além do mais já um presidente da República português visitou oficialmente aquele país e outro está de abalada. Este facto diplomático mostra a debilidade de um Estado, Portugal, perante os desafios geo-diplomáticos a que é posto à prova. A resolução do caso de Timor deve-se ao seu potêncial económico, na área dos recursos petrolíferos, e aos interesses económicos da Austrália na região, hoje a actual potência colonial timorense.
Os tempos não estão para heroísmos, estão mais para servilismos, adulações e principalmente cobardias. A verdade foi substituída pela mentira do politicamente correcto. A honradez pela inveja e a cobiça. Os valores substituídos pelo modismo do momento presente. A Religião pela seita. A Família pelo concubismo. As Certezas pelo Relativismo. A Civilização pela Barbárie.
Antes Celebrava-se a Vida, hoje defende-se a Morte. E o Amor foi substituído pelo sexo. Tempos de chumbo!
MM